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PSI liderou perdas europeias após sinais de arrefecimento no corte dos juros

EDP Renováveis caiu quase 5% na sessão de terça-feira e empurrou o índice para perdas, assim como a EDP e a Greenvolt, que perderam mais de 2%. Do BCE e da Fed chegam sinais de abrandamento no corte dos juros.
23 Outubro 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa acompanhou o sentimento negativo das praças europeias, mas este foi especialmente notório na praça lisboeta. A família EDP, a par da Greenvolt, registaram as desvalorizações mais acentuadas na sessão de terça-feira.

O índice PSI recuou 1,12% e ficou-se pelos 6.554 pontos, com as perdas a serem lideradas pelas ações da EDP Renováveis, nas quais foi registado um tombo de 4,25%, até aos 13,06 euros. A parceira EDP resvalou 2,79%, até aos 3,757 euros, ao passo que a Greenvolt caiu 2,95%, para 8,055 euros. Em simultâneo, a Jerónimo Martins escorregou 1,96% e ficou-se pelos 16,50 euros.

No ‘verde’, o ganho mais expressivo foi protagonizado pelos títulos da Ibersol, em 1,13%, para os 7,14 euros. Simultaneamente, o BCP adiantou-se 0,89% e alcançou os 0,4322 euros nas negociações.

Também entre os mais importantes índices europeus se denotou sentimento negativo, na sequência de o FMI manter em 3,2% as expetativas de crescimento económico global para 2025. Também na terça-feira, Lagarde discursou e as palavras da presidente do BCE levam a crer num arrefecimento na tendência de redução das taxas de juro de referência na zona euro.

As maiores perdas tiveram lugar em Itália e atingiram 0,70%. Alemanha e Reino Unido recuaram perto de 0,17%. Em Espanha, França e no índice agregado Euro Stoxx 50, as perdas foram ainda mais leves, já que não foram além de 0,04%.

Por outro lado, as yields de dívida soberana continuam em alta, o que conduz a quedas fortes no que respeita ao mercado de obrigações, sobretudo nos Estados Unidos. Na origem estão, entre outros fatores, os comentários de membros da Fed, que (em linha com as declarações de Lagarde) levam a crer num abrandamento no ciclo de corte das taxas de juro de referência daquele banco central.

Esta quarta-feira, destaque para a divulgação de contas de gigantes empresariais dos mais variados setores, como é o caso da Boeing, Coca-Cola, IBM ou Tesla, entre outras.

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