PSI segue no ‘verde’ influenciado por dados da inflação da zona euro

A bolsa de Lisboa negoceia no ‘verde’ a meio da sessão, com um avanço de 0,03% para 7.964,65 pontos.

Os CTT sobem 0,64% para 7,86 euros, a Jerónimo Martins ganha 0,57% para 21,32 euros. A REN soma 0,50% para 2,990 euros, a NOS aumenta 0,38% para 3,94 euros e a EDP avança 0,13% para 3,843 euros.

Em contraciclo, a Mota-Engil perde 0,71% para 5,585 euros, a Galp desce 0,58% para 1618 euros. A Semapa desliza 0,56% para 17,86 euros, a Altri derrapa 0,39% para 5,090 euros e EDP Renováveis recua 0,19% para 10,40 euros.

As principais praças europeias negoceiam em terreno misto, com o CAC40 a ser o único a registar ganhos de 0,06% para 7.983,65 pontos. O DAX perde 0,37% para 24.393,80 pontos e o IBEX35 desce 0,12% para 15.297,82 pontos.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “as bolsas europeias vão ganhando tração face ao início de sessão, sustentadas pela revelação de que a inflação na Zona Euro terá permanecido nos 2% em julho, em linha com o esperado e num patamar coincidente com a meta estabelecida pelo BCE para a evolução de preços a longo prazo (2%/ano), sustentando a política de juros mais baixos, o que joga a favor dos mercados de ações”.

“Ainda assim, os investidores mostram preferência por setores mais defensivos, sinal de alguma cautela enquanto aguardam pelas Atas da última reunião da FED (logo pelas 19h00 de Lisboa), em busca de sinais sobre potenciais cortes adicionais de taxas nos EUA, e junto ao final desta semana o simpósio anual de Jackson Hole terá um discurso de Jerome Powell, que é também aguardado com grande expetativa. Num dia com pouco flow empresarial de notar um downgrade que castiga a K+S. Em Portugal o PSI seguia praticamente inalterado, à boleia de cotadas como Jerónimo Martins, CTT e REN”, refere.

No mercado do petróleo o texano WTI sobe 1,23%, fixando o preço do barril nos 62,53 dólares e o Brent ganha 1,08% para 66,50 dólares. O gás natural desce 0,90% para 2,741 dólares.

No mercado cambial o euro desvaloriza 0,01% face ao dólar, fixando-se nos 1,1647 dólares.