A Bolsa de Lisboa mantinha pelas 09h20 a tendência de abertura e negociava em alta, com o PSI em máximos de abril de 2010 e a EDP Renováveis a liderar os ganhos.
A EDPR valorizava 3,67% para 13,01 euros por ação.
Cerca das 09h20 em Lisboa, o PSI, que desde 22 de setembro tem 16 empresas, mantinha a tendência da abertura e subia 0,66% para 8.203,05 pontos, um novo máximo desde abril de 2010, com 11 ‘papéis’ a subir e cinco a descer a cotação.
Às ações da EDP Renováveis seguiam-se as da EDP, Ibersol e Semapa, que avançavam 1,64% para 4,22 euros, 1,48% para 10,90 euros e 1,09% para 18,50 euros, respetivamente.
As ações da Navigator, Altri e Sonae também se valorizavam, respetivamente 0,83% para 3,17 euros, 0,61% para 4,97 euros e 0,59% para 1,37 euros.
As ações da Corticeira Amorim e NOS subiam 0,42% para 7,23 euros e 0,40% para 3,79 euros, enquanto as do BCP e da Mota-Engil avançavam 0,13% para 0,75 euros e 0,09% para 5,65 euros.
Em sentido contrário, as ações da Jerónimo Martins, Teixeira Duarte e CTT recuavam 0,67% para 20,66 euros, 0,36% para 0,55 euros e 0,28% para 7,04 euros.
As outras duas ações que se desvalorizavam eram as da REN e da Galp, designadamente 0,16% para 3,06 euros e 0,03% para 16,53 euros.
As principais bolsas europeias abriram hoje sem rumo fixo, focadas no princípio de acordo para o plano de paz para Gaza que Israel e o Hamas concordaram em assinar esta madrugada no Egito.
Além do plano de paz para Gaza, que o Governo do Primeiro-ministro israelita pode ratificar esta tarde, os mercados continuam hoje atentos à situação em França, onde o Presidente francês, Emmanuel Macron, nomeará um primeiro-ministro “em 48 horas”, conforme recomendado pelo chefe de Governo cessante, Sébastien Lecornu, e à paralisação do Governo federal dos EUA.
Os investidores também vão estar atentos à publicação do Banco Central Europeu (BCE) das atas da última reunião de política monetária, na qual manteve o preço do dinheiro em 2% e deu a entender que o manterá nesse nível a menos que a situação económica mude muito, depois de na quarta-feira as atas da reunião da Reserva Federal dos EUA (Fed) ter confirmado que a instituição está inclinada a realizar mais cortes nas taxas de juro antes do final do ano.
Os futuros de Wall Street avançam com ligeiras subidas que não superam 0,10% para nenhum dos três principais índices.
Na Ásia, após retomar as atividades hoje depois das festividades dos últimos dias, o principal índice da bolsa de Tóquio, o Nikkei, subiu 1,77% e fechou com um novo máximo, impulsionado pela valorização das empresas de tecnologia e, especialmente, daquelas ligadas ao setor de inteligência artificial (IA).
O Ministério do Comércio da China anunciou hoje a imposição com efeito imediato de controles à exportação de tecnologias relacionadas com terras raras, uma das principais áreas de tensão entre o gigante asiático e os Estados Unidos.
O preço do ouro, historicamente considerado um ativo de refúgio em tempos de incerteza, cede hoje 0,55%, e a onça está em 4.029,93 dólares, depois de ter atingido o máximo de sempre de 4.056,63 pontos na quarta-feira.
No mercado de dívida, os juros da obrigação a 10 anos da Alemanha avançavam para 2,685%, contra 2,673%, enquanto os de França desciam, para 3,504%, contra 3,514% na quarta-feira e o máximo de 3,600% em 25 de setembro.
O Brent, o petróleo bruto de referência na Europa, para entrega em dezembro, está a subir para 66,33 dólares, contra 66,25 dólares na quarta-feira.
O euro avançava, mas para 1,1623 dólares no mercado de câmbios de Frankfurt, contra 1,1605 dólares na quarta-feira e o novo máximo de quatro anos, de 1,1865 dólares, verificado em 16 de setembro.
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