[weglot_switcher]

PSI termina no ‘vermelho’. BCP lidera as perdas

As principais praças europeias fecharam o dia a registar perdas, com o índice espanhol a ser o mais penalizado, depois do primeiro-ministro espanhol ter recusado aumentar as despesas com a defesa para 5% do PIB.
PSI
25 Junho 2025, 17h05

A bolsa de Lisboa fechou o dia a registar perdas, com uma descida de 0,77%, para 7.394,60 pontos.

O BCP liderou as perdas, com um tombo de 2,69%, para 0,6504 euros, seguido da REN, que desceu 1,31%, para 3,010 euros. A Mota-Engil perdeu 1,13%, para 3,682 euros, a EDP Renováveis derrapou 0,61%, para 9,71 euros, os CTT deslizaram 0,82%, para 7,23 euros, e a Jerónimo Martins diminuiu 0,47%, para 20,96 euros.

Em contraciclo, a Galp ganhou 0,82%, para 15,35 euros, e a Corticeira Amorim aumentou 0,64%, para 7,85 euros.

As principais praças europeias terminaram o dia em terreno negativo, com o CAC40 a descer 0,76%, para 7.558,16 pontos, e o Ibex35 a perder 1,68%, para 13.802,78 pontos.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “a generalidade das bolsas europeias encerrou em queda, no dia em que o índice tecnológico Nasdaq 100 atingiu o seu valor mais elevado de sempre em Wall Street. O IBEX foi o mais castigado, depois de Pedro Sánchez, primeiro-ministro espanhol que tem enfrentado contestação e acusações de fraude por parte de antigos deputados do PSOE, ter recusado um compromisso de aumento dos gastos em defesa para os 5% do PIB, ficando por menos de metade (2,1%), o que levou Donald Trump a reagir, ameaçando que Espanha poderá pagar o dobro das tarifas a impor aos outros parceiros num acordo comercial”.

“O PSI acompanhou o sentimento, com o BCP castigado pelo ambiente na banca, no dia em que comemora 40 anos de existência. Já a Galp foi sustentada pela subida dos preços do petróleo. O setor automóvel foi um dos poucos a escapar às perdas, à boleia de um upgrade da Stellantis, e depois de se ter ficado a saber que as vendas de carros na Europa cresceram 1,9% em maio, impulsionadas pelas vendas de veículos híbridos plug-in e elétricos”, refere.

No mercado do petróleo, o texano WTI sobe 1,93%, fixando o preço do barril nos 65,60 dólares, e o Brent ganha 1,45%, para 67,11 dólares. O gás natural perde 0,90%, para 3,623 dólares.

No mercado cambial, o euro valoriza 0,09% face ao dólar, fixando-se nos 1,1618 dólares.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.