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PSI termina sessão sem tendência definida. Mota-Engil e Jerónimo Martins com fortes perdas

Na quarta-feira, a capitalização de mercado da Mota-Engil caiu 7,80%, perdendo já cerca de metade do valor de mercado. Apesar de a empresa ter anunciado, na semana passada, um lucro de 49 milhões de euros no primeiro semestre (+65% em termos homólogos), os números ficaram abaixo das expectativas. Do resultado líquido de 49 milhões de lucros, 22 milhões dizem respeito a mais-valias, pelo que os 27 milhões que resultam da diferença ficam abaixo dos lucros do ano anterior.
5 Setembro 2024, 17h00

O PSI terminou a negociação desta quinta-feira a ganhar ligeiramente 0,02% (6.741,10 pontos), numa sessão protagonizada, por um lado, pela EDP Renováveis (+3,25%; 15,27 euros) e EDP (+3,02%; 3,987 euros) e, por outro, pela Mota-Engil, que terminou o dia com uma queda de 6,02% (2,624 euros).

Na quarta-feira, a capitalização de mercado da Mota-Engil caiu 7,80%, perdendo já cerca de metade do valor de mercado. Apesar de a empresa ter anunciado, na semana passada, um lucro de 49 milhões de euros no primeiro semestre (+65% em termos homólogos), os números ficaram abaixo das expectativas. Do resultado líquido de 49 milhões de lucros, 22 milhões dizem respeito a mais-valias, pelo que os 27 milhões que resultam da diferença ficam abaixo dos lucros do ano anterior.

A completar a lista de cotadas no ‘verde’ estão a Semapa (+0,98%), a REN (+0,63%), a Sonae (+0,42%), a NOS (+0,42%) e a Greenvolt (+0,22%).

No lote das empresas com desempenho negativo estão a Jerónimo Martins (-3,16%), a Galp (-1,72%), os CTT (-1%), a Ibersol (-0,55%), a The Navigator (-0,99%), o BCP (-0,63%) e a Altri (-0,29%).

“Em Portugal, a EDPR mostrou-se bastante animada, aproveitando o ambiente favorável do sector das utilities. Já a Mota-Engil registou o segundo dia consecutivo de queda acentuada, o que aparentemente é atribuído na elevada atividade de short selling sobre as ações da construtora”, destaca a nota de fecho de mercado do Millennium Investment Banking.

Quanto aos restantes mercados europeus, em Espanha, o IBEX terminou o dia a subir 0,53%, na Alemanha, o DAX a subir ligeiramente 0,02%. Em França, por outro lado, o CAC fechou a sessão a perder 0,92%.

“As bolsas europeias encerraram em ambiente de indefinição, marcadas por um conjunto de indicadores mistos e que parecem adiar a sua tomada de decisão para a última sessão da semana. Se a revelação de que o sector privado nos EUA gerou menos postos de trabalho que o previsto em agosto, um sinal de que o mercado laboral está mais fraco e poderá ter impacto na economia, pese embora até aumente a probabilidade de um corte de 50 pontos base na taxa de juro diretora da Fed já na reunião de 18 de setembro, o ISM Serviços mostrou aceleração inesperada do ritmo de expansão da atividade terciária, com bom desempenho na componente de novas encomendas, dando suporte à economia”, acrescenta a mesma nota assinada por Ramiro Loureiro.

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