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PSI tomba em dia ‘vermelho’ nas bolsas, face à subida das yields

O setor imobiliário foi o mais castigado, mas certo é que só o energético escapou às perdas mais expressivas na última sessão. Esta terça-feira, há resultados empresariais e Lagarde vai discursar.
PSI mercados
22 Outubro 2024, 07h30

A bolsa de Lisboa acompanhou o sentimento negativo que se viveu entre as principais praças europeias na sessão desta segunda-feira. A subida das yields, combinada com o acelerar da época de resultados, levou os fluxos de dinheiro para outros ativos.

O principal índice da bolsa lisboeta derrapou 0,67%, até aos 6.628 pontos. A Ibersol registou a descida mais acentuada, na ordem de 2,75%, até aos 7,06 euros por ação. Segue-se a Mota-Engil, ao perder 2,32%, para os 2,526 euros, ao mesmo tempo que a EDP Renováveis caiu 2,22% e ficou-se pelos 13,64 euros.

Em sentido contrário, a Galp subiu 1,33%, alinhada com o setor energético europeu, que registou subidas, em linha com a valorização dos futuros de Brent e de crude, durante a sessão. Os títulos da cotada atingiram 16,77 euros nas negociações.

Entre as mais importantes praças europeias, Alemanha e França registaram descidas na ordem de 1,01%, ao passo que o índice agregado Euro Stoxx 50 escorregou 0,91%. Itália e Espanha encerraram com tombos a rondar os 0,70%, ao passo que o Reino Unido recuou 0,50%.

O sentimento negativo foi ditado pela subida das yields de dívida soberana, num movimento que penalizou sobretudo as cotadas do setor imobiliário. A China voltou a avançar com estímulos à economia mas estes são demasiado ligeiros para animar os investidores.

Ao mesmo tempo, o acelerar da época de resultados, sendo que se aproximam os dias mais ‘preenchidos’ a este respeito, tanto nos mercados europeus como nos norte-americanos, pode estar a resultar numa maior vontade dos investidores em resguardarem o capital e aguardarem as divulgações. O dia foi de tal forma negativo que só o segmento energético escapou às descidas.

Esta terça-feira, sobressaem os resultados da General Motors e da Philip Morris International.

Em termos macro, destaque para o discurso de Christine Lagarde. A presidente do BCE pode dar sinais sobre a decisão referente à política monetária daquela entidade, que será conhecida ainda este ano, em dezembro.

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