A PwC cessou as suas atividades em mais de uma dúzia de países que a cúpula da gestão executiva a nível global considerou demasiado pequenos, arriscados ou não rentáveis, numa tentativa de evitar a repetição dos escândalos em que a empresa de auditoria tem estado envolvida, avança o jornal Expansión.
No início deste mês, a Big Four, que funciona como uma rede global de parcerias detidas localmente, desfez-se de dez subsidiárias em países africanos francófonos, na sequência de litígios com parceiros locais, refere a notícia que cita segundo fontes a par das negociações.
O Expansión escreve que de acordo com um antigo sócio da PwC responsável pelo compliance, os líderes internacionais passavam uma quantidade desproporcionada de tempo em África, apesar das suas baixas receitas em comparação com outras regiões.
Os dirigentes locais lamentaram ter perdido mais de um terço da sua atividade nos últimos anos devido à pressão dos executivos globais da PwC para deixarem de servir clientes de risco, e começaram a negociar a saída no ano passado. A separação concretizou-se poucos meses depois de a PwC ter cortado relações com as suas sedes no Zimbabué, Malawi e Fiji, de acordo com um registo da entidade PwC e com a imprensa local.
O Expansión diz que uma pessoa familiarizada com o processo de tomada de decisão referiu que a PwC estava a abandonar as firmas-membro mais pequenas devido ao risco potencial de danos à reputação ou porque não tinham escala para fazer os investimentos necessários em sistemas de compliance.
A tendência não é exclusiva da PwC pois segundo foi noticiado pelo Financial Times no mês passado, a rival KPMG disse às suas subsidiárias mais pequenas que tinham de se fundir.
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