[weglot_switcher]

Quadrante vai desenvolver um dos maiores parques eólicos em Portugal

Este vai ser um dos maiores parques eólicos do país, sendo desenvolvido no âmbito do projeto de reconversão da Central Termoelétrica do Pego. Este parque vai ter uma potência instalada de 244,64 megawatts e vai possibilitar a produção de cerca de 508 gigawatts por hora.
6 Fevereiro 2025, 14h53

A Quadrante, empresa do setor de consultoria e projeto em várias áreas multidisciplinares, vai participar no desenvolvimento do futuro parque eólico de Aranhas, que vai contar com a instalação de 44 aerogeradores responsáveis pelo fornecimento de energia elétrica a cerca de 24 mil habitações.

Este vai ser um dos maiores parques eólicos do país, sendo desenvolvido no âmbito do projeto de reconversão da Central Termoelétrica do Pego. Este parque vai ter uma potência instalada de 244,64 megawatts e vai possibilitar a produção de cerca de 508 gigawatts por hora, com uma emissão total anual de CO2 (dióxido de carbono) de 83 mil toneladas.

A esta infraestrutura junta-se a criação de uma subestação elevatória de 33/220 quilovolts (kV), que será ligada à subestação coletora de Concavada, através de uma linha de transmissão de muito alta tensão de 220kV.

Assim a Quadrante junta-se à Endesa Portugal e fica responsável pelo desenvolvimento do projeto de engenharia e design de especialidade elétrica e construção civil do parque, bem como da subestação e linha de transmissão, valas de cabos e equipamento elétrico, plataformas, vias de acessos, terraplanagens e drenagens.

Para além desta tarefa, a consultora também vai liderar a identificação, negociação e ajuda na contratação de terrenos para o parque eólico e linha de evacuação.

Nuno Martins, founding partner da Quadrante, afirma que “para nós foi indiscutível estar neste projeto, tanto pela sua dimensão, como pela importância que este tem de recapacitar (e reforçar) a rede elétrica nacional com uma resposta de produção energética proveniente de fontes renováveis”.

“Estamos a falar de 1% do atual consumo de eletricidade do país, que pode parecer pouco, mas que na realidade é um valor muito significativo, e que representa um crescimento da geração de energia renovável face à produção de energia fóssil”, salienta o founding partner.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.