Quando o Serviço Regional de Saúde (SESARAM) abriu o serviço de medicina nuclear os exames que eram realizados na quadrantes passaram para o serviço público, disse Luís Oliveira, responsável pela medicina nuclear da Quadrantes, durante a comissão de inquérito que decorre na Assembleia Legislativa da Madeira.
“A única excepção foram dois exames de centigrafia óssea que dizem respeito a uma doença do foro cardíaco, que começou a ser acompanhada através de centigrafia óssea”, explicou Luís Oliveira.
O responsável de medicina nuclear da Quadrantes disse ainda que esta área foi desenvolvida na Quadrantes por desafio do Governo Regional para lançar essa valência de medicina nuclear na Região.
“O risco estava do nosso lado”, disse Luís Oliveira, acrescentando que a Quadrantes, na altura, sendo a única entidade com medicina nuclear iria realizar alguns exames nessa área, mas que não tinha garantias.
Luís Oliveira explicou ainda que a determinada altura as licenças provisórias passaram para temporária e que só em 2011 é que se tem uma circular da Direcção Geral de Saúde (DGS) alertando essa postura.
“As licenças temporárias deixam de permitir que houvesse realização de exames”, acrescentou.
“Continuamos a trabalhar baseados em dois pressupostos, de que o serviço de radioterapia e de medicina nuclear era importante para a Região e que tínhamos documento das autoridades regionais a dizer que podíamos funcionar”, disse Luís Oliveira, que assegurou que a Quadrantes nunca funcionou sem licença fosse ela provisória, temporária, definitiva ou até mesmo das autoridades regionais.
O responsável pela medicina nuclear da Quadrantes sublinhando que a empresa esteve em contacto com a DGS para resolver esta questão do licenciamento, e que a quadrantes seguiu as orientações dadas.
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