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Quadrantes diz que sempre agiu de boa fé relativamente à Medicina Nuclear com o SESARAM

O director clínico da unidade de radioterapia da Quadrantes da Madeira diz que na altura em que não existia medicina nuclear na Madeira foi solicitada à Quadrantes que pudesse abrir essa unidade. “São contratos anuais que não têm qualquer cláusula de envio mínimo de doentes ou do que quer que seja, foi por conta e risco”, explicou Guy Vieira.
Ilya Naymushin/Reuters
21 Março 2019, 11h42

O director clínico da unidade de radioterapia da Madeira da Quadrantes, Guy Vieira, afirmou que a empresa sempre agiu de boa fé relativamente à medicina nuclear com o Serviço Regional de Saúde (SESARAM). O médico disse ainda na comissão de inquérito que se está a realizar na Assembleia Regional que sempre que é solicitado exames de medicina nuclear estes são realizados.

“Na altura foi solicitada e não existido medicina nuclear na Madeira que pudéssemos abrir essa unidade de medicina nuclear na Região”, disse o director clínico.

“São contratos anuais que não têm qualquer cláusula de envio mínimo de doentes ou do que quer que seja, foi por conta e risco”, acrescentou.

Guy Vieira considerou que quando o SESARAM decide montar a unidade de medicina nuclear “está no seu pleno direito”. O director clínico explicou que “tal como na radioterapia eu para montar unidade de radioterapia não basta ter vontade e dinheiro. A radioterapia é gerida por rácios e preciso de autorização do ministro da saúde para poder importar a máquina. O mesmo acontece com as gamascâmaras”, acrescentou.

“Quando o SESARAM decide criar serviço, nunca nos foi solicitada qualquer colaboração. Não me parece que tenhamos de ter a iniciativa de pedir essa colaboração”, disse Guy Vieira em resposta a Mário Pereira, deputado do CDS-PP, quando questionado sobre o motivo de não existir colaboração entre o publico e o privada na medicina nuclear na Madeira.

Guy Vieira confirma ainda que a colaboração com o SESARAM é “única e exclusivamente” decisões terapêuticas.

“Do pouco conhecimento que tenho do SESARAM é com o bloco operatório é quando lá vou fazer as braquiterapias prostáticas porque têm de ser feitas em ambiente de bloco operatório”, explicou.

“Bão tenho conhecimento do dia-a-dia da cirurgia oncológica do SESARAM do ponto de vista cirúrgica”, acrescentou o director clínico.

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