Podia ser complicado e dificultar questões como segurança, mas abrir as fronteiras entre todos os países do mundo terá um potencial de ganhos que iria duplicar a riqueza global. A opinião é defendida por economistas consultados pela revista The Economist, incluindo Michael Clemens, do think tank com sede em Washington, Centro para o Desenvolvimento Global.
A questão prende-se com a produtividade dos trabalhadores. “O trabalho é a mercadoria mais valiosa do mundo – ainda que graças à regulamentação de imigração rigorosa, a maior parte do que isso vai ao lixo”, argumentam também Bryan Caplan e Vipul Naik, no estudo “Um caso radical para fronteiras abertas”.
Os autores baseiam-se na ideia que os trabalhadores se tornam mais produtivos quando mudam de um país pobre para um rico para se adaptaram a um mercado laboral mais amplo, a empresas mais eficientes e um sistema legal diferente.
Fronteiras abertas não significa não existirem fronteiras, mas sim livre circulação de pessoas e trabalhadores. Segundo escreve a Economist, os potenciais ganhos podem chegar a 78 biliões de dólares. No entanto, na era do Brexit e de Donald Trump, a tendência parece ser de protecionismo e a ideia de abrir fronteiras é pouco popular, lembram os economistas.
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