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Quando aumentar salários e dar prémios não chega

Um número crescente de empresas tenta contornar a subida da carga fiscal e compensa os trabalhadores com benefícios em espécie e serviços prestados no local de trabalho.
26 Junho 2018, 07h28

O aumento da carga fiscal nos últimos anos e as mudanças que essa tendência provocou no mercado laboral têm impacto na forma como as empresas gerem os recursos humanos e tentam destacar os quadros mais valiosos. Embora continue a ser comum haver pagamentos de prémios e valorizações salariais com as promoções, há um número crescente de entidades empregadoras a contornar os impostos adicionais recorrendo a outros mecanismos de recompensa.

“É um fator motivacional bastante importante para os profissionais”, começa por sublinhar Vânia Borges, responsável de Recursos Humanos da Adecco. Em declarações ao Jornal Económico, a gestora adianta que as empresas “continuam a recompensar financeiramente os colaboradores”, mas admite que este esforço financeiro não tem muitas vezes o efeito pretendido, já que os trabalhadores acabam por “não ver um resultado líquido no seu vencimento, devido à subida de escalão de rendimento”. Não vendo o salário aumentar tanto como gostaria, “o profissional tende a não valorizar a compensação extra e consequentemente as empresas sentem-se menos estimuladas em continuar com estas recompensas”.

Artigo publicado na edição semanal do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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