A análise a 54 países onde o ordenado mínimo é fixado pelo Governo, refere que existem países, como as Filipinas e Hong Kong, onde o salário mínimo não é tributado e outros, como a Roménia, onde a diferença entre valor bruto e líquido é de 40%, de acordo com um novo estudo da Picodi.
Em 2020, o maior aumento anual no ordenado mínimo verificou-se na Nigéria, representando um aumento de 64,8%, mas a remuneração continua a ser uma das mais baixas neste país, estando fixada em 66 euros. Nos EUA, Espanha, África do Sul e Letónia, o salário permaneceu sem alterações.
No ranking do aumento do salário mínimo este ano, Portugal colocou-se no 34º lugar entre os 54 países na lista. Comparando a liquidez do ordenado português, este subiu 5,8% de 534 euros para 565,15 euros. No Brasil aumentou 3,3%, em França teve um aumento de 1,2% e na Alemanha um acréscimo de 1,9%.
Analisando o custo dos alimentos básicos para perceber os custos, a Picodi criou um carrinho de compras com pão, leito, ovos, arroz, queijo, carne, frutas e legumes. No seu total, o valor das compras alimentares era de 87,82 euros, o que significa que os custos subiram 0,31% em comparação com o ano passado.
Na versão mínima, as compras constituíam 15,5% do valor do salário mínimo líquido, enquanto no ano passado o mesmo carrinho constituía 16,4% da remuneração. Assim, a Picodi conclui que “o crescimento do salário mínimo em Portugal ultrapassou o aumento de preços”.
Relativamente à comparação entre preços dos produtos alimentares e valor do salário mínimo, Portugal encontra-se na 15º posição. Assim, esta relação entre os dois valores é mais favorável na Austrália, Reino Unido e Irlanda onde um carrinho de compras com os mesmos produtos vale entre 7% e 7,3% da remuneração mínima.
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