[weglot_switcher]

Quase 30% das startups sofreram ciberataques este ano

A conclusão é de um estudo da Dashlane, que verificou que em 2019 cerca de 19% registou entre um e cinco ataques informáticos e 5% mais de dez, enquanto este ano a percentagem das que teve entre um e cinco ataques aumentou para 24%.
23 Junho 2020, 15h14

As startups também sofrem riscos cibernéticos que empresas de maior dimensão enfrentam. Quer no ano passado quer durante os primeiros meses de 2020, 27% das startups com escritórios em Portugal admite que registou ciberataques, sobretudo de phishing (em 80% dos casos).

A conclusão é de um estudo da Dashlane, que verificou que em 2019 cerca de 19% dos inquiridos sofreu entre um e cinco ataques informáticos e 5% mais de dez, enquanto este ano a percentagem das que sofreu entre um e cinco ataques aumentou para 24%.

Através de um inquérito a 37 CEO, fundadores, diretores de segurança e outros responsáveis de startups em Portugal, realizado entre os dias 2 e 16 de junho, a empresa concluiu que os ataques de brute force, DDos e port scanning foram os tipos que se seguiram ao suprarrefiro phishing. Há ainda quem tenha reportado ataques de credential stuffing, ransomware e persistente avançado”.

“De realçar, no entanto, que o ano ainda não terminou e que estes números se referem apenas aos ataques ocorridos até cerca de metade do ano, o que pode significar que, em 2020, existe um agravamento em relação ao número de ocorrências”, pode ler-se no documento da Dashlane, uma aplicação desenvolvida para protege a identidade digital, dado que preenche e armazena automaticamente palavras-passe, dados pessoais e de pagamento.

Questionadas sobre que tipo de soluções de cibersegurança utilizam, as startups inquiridas referiram essencialmente sistemas de firewall (83%), backup (81%) e de armazenamento na cloud (78%). O mesmo estudo chegou à conclusão de que seis em cada dez empresas adequaram as soluções e, apesar do impacto económico da pandemia, nenhuma está a pensar reduzir o orçamento direcionado para a cibersegurança, pelo menos, nos próximos 12 meses.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.