49,5% dos indivíduos residentes na Região Autónoma da Madeira considerou, em 2024, que o seu estado de saúde é “Muito bom” ou “bom”, mais 0,7 pontos percentuais (p.p.), face ao ano anterior, traduzindo-se também no valor mais elevado da série iniciada em 2018, de acordo com os dados da Direção Regional de Estatística (DREM).
Ao nível nacional foram 53,6% que disseram que o seu estado de saúde é “Muito bom ou Bom”. Por regiões, a Grande Lisboa atingiu os 60% e a região Centro teve o pior desempenho com 46,6%.
“O estado de saúde foi avaliado pelos indivíduos com 16 ou mais anos através da apreciação subjetiva da sua saúde em geral, considerando as componentes física, social e emocional. Foi avaliada ainda a existência de alguma doença crónica ou problema de saúde prolongado (ou seja, que dura ou que possa vir a durar pelo menos seis meses), bem como a presença de limitações na realização das atividades consideradas habituais para a generalidade das pessoas devido a problemas de saúde, mesmo que sazonais ou intermitentes”, salienta a Direção Regional.
Voltando à Madeira, 39,7% da população com 16 ou mais anos, disse que o seu estado de saúde é “Razoável” e 10,8% disse que este é “Mau ou Muito mau”.
“A prevalência de alguma doença crónica ou problema de saúde prolongado diminuiu 3,3 p.p. em 2024, em comparação ao ano anterior, igualando o valor de 2022 (44,3%). Este valor foi superior à média nacional (42,3%), mas inferior aos registados nas regiões Oeste e Vale do Tejo (46,6%) e Centro (45,8%). Note-se que a tendência de decréscimo também foi verificada a nível nacional, embora de forma menos acentuada, com uma redução de 2,2 p.p. face a 2023”, indicam os dados da DREM.
Os dados da Direção Regional dizem ainda que a limitação na realização das atividades consideradas habituais para a generalidade das pessoas, devido a problemas de saúde, atingiu os 31,5% da população com 16 ou mais anos residente na Região. “A nível nacional, 28,7% da população inquirida indicou a existência de limitações, sendo a região Oeste e Vale do Tejo a que apresentou a maior proporção (36,6%) e o Algarve a proporção mais baixa (23,8%)”, referem os dados da Direção Regional.
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