A Randstad Portugal divulgou, esta quarta-feira, a sua análise aos resultados do Inquérito ao Emprego do Instituto Nacional de Estatística (INE), relativos ao primeiro trimestre de 2025. Os dados confirmam um início de ano positivo para o mercado de trabalho, com novos máximos históricos no número de pessoas empregadas.
Segundo a Randstad, “o teletrabalho continua a crescer em Portugal e já abrange mais de 1 milhão de profissionais, ou seja, quase 1 em cada 5 trabalhadores tem a possibilidade de desempenhar as suas funções remotamente”.
“A tendência é mais marcada entre quem tem ensino superior (46,1%), nos setores de IT (79,8%) e nas regiões mais urbanas como Lisboa (34,1%). Tendência já confirmada anteriormente por diversos estudos da Randstad Research que referem que os trabalhadores valorizam cada vez mais a flexibilidade”, revela em comunicado.
No que respeita ao emprego, “o número de pessoas empregadas aumentou em 32.600 (+0,6%), totalizando 5.181.400 profissionais – o valor mais elevado de sempre – face ao trimestre anterior. Face ao primeiro trimestre de 2024, o emprego teve um aumento de 122.000 profissionais (+2,4%)”.
Já a taxa de desemprego, esta “recuou para 6,6% (-0,1 p.p. face ao trimestre anterior), com a descida a registar-se apenas entre os homens, cuja taxa passou para 6,2%. Nas mulheres, pelo contrário, a taxa aumentou ligeiramente, fixando-se nos 7,0%”.
Por faixa etária, “dos 25 aos 34 anos foi a que mais contribuiu para este crescimento, com mais 25.000 jovens empregados face ao trimestre anterior (+2,5%) e um aumento homólogo de 58.000. Os grupos etários entre os 35 e os 64 anos também registaram subidas, enquanto os mais jovens (16-24) e os mais velhos (65+) viram o emprego recuar, em -2,8% e -3,4% respetivamente”.
Para Isabel Roseiro, diretora de Marketing da Randstad Portugal, os dados hoje conhecidos confirmam “várias tendências estruturais do mercado de trabalho em Portugal: assistimos a um aumento expressivo do emprego entre os jovens adultos, com mais 25 mil profissionais entre os 25 e os 34 anos a entrarem no mercado só neste trimestre, o que é um excelente indicador da atratividade e renovação do tecido laboral. Paralelamente, o crescimento do teletrabalho – que já abrange mais de um milhão de pessoas – continua a refletir a importância da flexibilidade como fator de retenção e motivação dos profissionais”.
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