Entre os 130 mil voos que descolaram de aeroportos portugueses nos primeiros sete meses do ano, 31,7% sofreram alguma perturbação (atraso ou cancelamento). Fazendo contas exclusivamente aos voos da TAP, 35% foram afetados.
Os dados foram divulgados pela AirHelp, empresa especializada em compensação de passageiros aéreos em contexto de voos atrasados ou cancelados, mediante o regulamento da UE. De referir que, em termos relativos, se trata de uma redução dos números, visto que, no mesmo período de 2023, 36% dos voos foram afetados.
Dos quase 18 milhões de passageiros que embarcaram nos aeroportos portugueses entre janeiro e julho, mais de cinco milhões sofreram perturbações. Na maioria dos casos, estão em causa atrasos menores, que não implicam uma compensação financeira de acordo com a regulamentação europeia.
Ainda assim, “mais de 316 mil pessoas estão elegíveis para receber uma indemnização por um atraso superior a três horas, pelo cancelamento do seu voo ou pela perda de uma ligação causada pelo atraso do primeiro”, segundo informa a empresa.
No caso da companhia aérea TAP, registou perturbações em 35% dos mais de 39 mil voos, com impacto sobre dois milhões de passageiros.
Analisando por aeroporto, o de Faro apresentou os melhores números, na medida em que 22% dos dois milhões de passageiros se viram afetados. Segue-se o aeroporto do Porto, com total de quase quatro milhões de passageiros embarcados e 25% destes prejudicados. Em Lisboa o peso das perturbações é muito diferente, já que 37% dos nove milhões foram afetados.
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