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Quatro magistrados votam contra recurso para libertar Lula da Silva

Ricardo Lewandowski, Edson Fachin, Gilmar Mendes e Dias Toffoli foram os ministros do Supremo Tribunal Federal do Brasil a votar ‘não’.
Fernando Donasci/Reuters
10 Maio 2018, 12h03

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil Ricardo Lewandowski votou esta quarta-feira contra o recurso da defesa do ex-presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva para que ele seja liberto. Embora com ressalvas nos argumentos, ele seguiu o voto do relator, o ministro Edson Fachin.

Também nesta quarta-feira, o ministro Gilmar Mendes votou contra o recurso de Lula. O ministro Dias Toffoli também negou o pedido de liberdade, o que soma quatro votos contrários ao ex-presidente.

Participam do julgamento do recurso os cinco ministros que compõem a Segunda Turma do STF – além de Fachin, Mendes, Toffoli, Lewandwoski e o ministro Celso de Mello, único que ainda não votou, o que pode ser feito a qualquer momento.

O julgamento, iniciado na última sexta-feira, ocorre no plenário virtual, ambiente em que os ministros votam remotamente. O prazo para que seja concluída a análise do recurso se encerra esta quinta-feira às 23h59. Caso Celso de Mello faça pedido de vista ou destaque, o processo deve passar a ser discutido presencialmente.

No julgamento virtual, os ministros apresentam seus votos pelo sistema eletrónico, sem se reunirem. O plenário virtual funciona 24 horas por dia e os ministros podem aceder de qualquer lugar. Se algum ministro não apresenta o voto até o fim do prazo, é considerado que ele seguiu o relator.

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