O PSI terminou o mês de novembro com o valor de 6418,3 pontos, que significa uma diminuição mensal de -1,8%, num contexto de evolução positiva dos mercados acionistas internacionais.
A banda de variação mensal do PSI oscila entre a subida de 7,2% da REN e a queda de 10,5% da EDP Renováveis.
No mês de novembro, sete sociedades cotadas do PSI registaram uma subida de cotação.
O ranking mensal das sociedades com aumento de valor no mês passado são a REN (7,2%), os CTT (4,4%), a Sonae SGPS (3,7%), a Jerónimo Martins (3,2%), a Mota-Engil (2%), a Ibersol (1,9%) e a a Altri (0,1%).
Já as cotadas que caíram em bolsa em novembro foram a EDP Renováveis (-10,5%), a Semapa (-6,6%), a EDP (-5,3%), o BCP (-3,4%), a Navigator (-3%), a NOS (-1,7%), a Galp (-0,9%) e a Corticeira Amorim (-0,7%).
“A evolução do PSI em Novembro, caracteriza-se por uma forte quebra na 1ª semana, seguindo-se até o final do mês, uma estabilidade relativa de natureza errática e volátil até o final do mês”, revela a Maxyield na sua análise ao mercado.
A associação liderada por Carlos Rodrigues diz mesmo que “o PSI continua na faixa [6.300 – 7.750 pontos], que nos reporta para níveis atingidos há 10 anos, embora tenha cotado no inicio do mês, junto ao limite superior da faixa de variação anterior [5.750 – 6.300 pontos]”.
Desde o início do ano (face a 31 de dezembro) o PSI subiu 0,3%.
A Maxyield destaca que “o comportamento do PSI encontra-se marcado por forte volatilidade”.
Após uma quebra nos meses de janeiro e fevereiro, o PSI entrou numa trajetória crescente, interrompida por importantes diminuições nos meses de junho (-5,7%), outubro (-3,8%) e novembro(-1,8%). Os meses de agosto e setembro ficam marcados por crescimentos mensais muito fracos e modestos.
Nesta análise verifica-se que desde o início do ano o BCP subiu 63,2% do BCP e EDP Renováveis tombou -40,2%.
Verifica-se que nove títulos apresentam uma variação positiva nestes 11 meses seis cotadas sofreram quebras de valor. As sociedades com variação positiva foram o BCP (63,2%), os CTT (27,9%), a Galp (16,5%), a Ibersol (12,3%), a Altri (8,3%), a NOS (8,1%), a REN (5,8%), a Sonae (4,3%) e a Semapa (2,8%).
Já as seis sociedades com quebra da cotação são a EDP Renováveis (-40,2%), a Mota-Engil (-34,1%), a EDP (-24,9%) a Jerónimo Martins (-20%), a Corticeira Amorim (-9%) e a Navigator (-3,3%).
A Maxyield analisa a variação anual homóloga (comparando novembro deste ano com novembro de 2023).
Assim, a evolução homóloga do PSI foi negativa em -0,9% em sentido contrário à forte trajectoria crescente dos mercados norte-americanos, europeus, asiáticos e emergentes.
“Esta situação é explicada pela diminuição acumulada dos meses de Junho, Outubro e Novembro, assim como a situação de bear market de importantes sociedades do PSI”, revela a Maxyield.
Em termos de variação homóloga, verifica-se que nove cotadas registam um aumento das suas cotações, sendo que seis baixaram de valor.
O top five das sociedades com maior crescimento homólogo, incluem o BCP (45,3%), CTT (25,4%), Galp (13,8%), Ibersol (11,3%) e Altri (4,6%).
A Maxyield analisa também o PSI Geral que inclui small caps.
O PSI Geral engloba o PSI e 18 sociedades cotadas no segundo mercado da bolsa portuguesa, que representam sensivelmente 2,5% da capitalização bolsista nacional.
Genericamente, o segundo mercado é constituído pelas small caps, uma classe de empresas de capital aberto negociadas em bolsa, que possuem baixa capitalização de mercado.
O PSI Geral apresenta no final de novembro uma diminuição anual acumulada de -10%.
A Sonaecom com uma capitalização bolsista superior a algumas sociedades do PSI, apresenta uma quebra significativa de -14,3%, sendo a principal responsável pela diminuição do PSI Geral.
Já a Ramada e a Novabase, que já integraram o PSI e com capitalização bolsista de destaque no 2º mercado, apresentam uma evolução anual positiva.
A Pharol que já integrou o PSI tem uma reduzida capitalização bolsista e encontra-se na banda de variação positiva.
Merecem ainda destaque, por possuírem uma capitalização bolsista superior a 100 milhões de euros a Martifer, a Vista Alegre, a Toyota Caetano e a Média Capital, todas com aumento anual das cotações.
Fora de Portugal, no mês de Novembro, o MSCI World Index regista um crescimento mensal de 4,5%, sendo a evolução anual acumulada de 20,2%.
O índice Stoxx 600 que agrega as 600 maiores sociedades cotadas europeias, teve um aumento mensal em novembro de 1% e apresenta um aumento anual de 6,5%.
A performance do mercado norte-americano, é muito superior ao benchmark europeu, revela a análise.
O mercado alemão (DAX 30) tem um comportamento acima do índice de referência europeu, verificando-se o inverso relativamente ao mercado francês (CAC 40).
A forte quebra do mercado francês no mês de Junho, arrastou o CAC40 para um desempenho anual decepcionante, que se traduz numa variação de -4,1% relativamente ao final de 2023.
O IBEX 35 sofreu uma diminuição mensal novembro de -0,3% mas apresenta um crescimento anual acumulado de 15,2%.
A Maxyield revela ainda que o MSCI Emerging Markets, índice composto pelas maiores 1.386 sociedades de 24 países com mercados emergentes, sofreu uma forte diminuição mensal de -3,7% em novembro. Este índice apresenta um crescimento anual de 5,4% e aumento homólogo de 9,3%, com forte evolução errática e volátil.
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