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“Queremos continuar a ser o festival anual do centro de Lisboa”

O Kalorama arranca na próxima semana para a terceira edição, de 29 a 31 de agosto, com Massive Attack, Soundsystem e Jungle entre os cabeças de cartaz. Diogo Marques, diretor do festival e da Last Tour Portugal, explica ao Et Cetera a vontade de tornar o Kalorama no festival do centro de Lisboa e promete grandes concertos de grandes bandas no nosso país em 2025.
24 Agosto 2024, 16h00

Entusiasmado para esta terceira edição do Kalorama?
Sim, muito entusiasmado! É a afirmação do Kalorama enquanto festival anual de Lisboa. Queremos afirmar-nos, cada vez mais, como o festival da capital, que todos os anos se realiza em Lisboa, porque somos o único propriamente dito dentro da cidade.

No ano passado falou-se da possibilidade de o Kalorama passar para o Parque Tejo, como o fez o Rock in Rio. Porque não aconteceu?
Primeiro, porque temos um motivo muito forte que nos une a esta localização.

Kalorama é um calão grego que quer dizer “bela vista”… Estamos aqui com esta bela vista dentro da Bela Vista e, para nós, fazia sentido o festival ser no centro da cidade, como é o Parque da Bela Vista. Depois, todo o nosso projeto social está muito ligado aos bairros aqui à volta. E temos uma política de sustentabilidade e de cuidado do parque que está assente aqui. Firmámos um protocolo com a câmara de Lisboa para mais duas edições aqui e queremos continuar a cuidar do espaço. Queremos continuar a cuidar das pessoas e a ser o festival anual do centro de Lisboa. É esse o nosso objetivo.

Que tipo de iniciativas têm com a comunidade?
Temos muitas! Desde o apoio à música e às associações que promovem a música. Em todas as edições temos um conjunto de artistas do bairro, a quem damos a primeira experiência num festival. Têm a primeira experiência com um rider técnico, com um rider de hospitality, ou seja, chegam ao camarim e percebem que tudo o que está ali foi preparado para eles. Recebem um cachet, têm um contrato, um seguro… Apoiamos a associação Chelas é o Sítio, do Sam The Kid, que tem esse intuito: apoiar a música do bairro e trazê-la até ao festival, democratizá-la. Depois temos concertos e parcerias em que muito do que produzimos no festival é doado. Todas as refeições que são recolhidas no final de cada um dos dias são doadas à população. Ajudamos a Associação Jorge Pina em diversas atividades. Estamos presentes em ações de sensibilização ambiental e de separação de resíduos. Fizemos uma ação recentemente nos bairros, com a distribuição de kits para as pessoas saberem como dividir os lixos. Também fazemos ações de sensibilização junto das escolas e de manutenção do parque. Colocámos ninhos para pássaros, criámos hotéis para insetos, plantámos árvores no parque, que, até ao final do ano, vão ser cerca de mil. Estamos em constante atividade com os bairros, ouvimos o pode ser melhorado no parque. Temos, no protocolo com a câmara municipal, vários benefícios que vamos fazer no parque a nível de mobiliário urbano, para melhorar a vida de quem utiliza o parque todo o ano.

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