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Queres estudar no Reino Unido? ‘OK Estudante’ já fez voar mais de 3 mil alunos portugueses

A agência de consultoria académica recebeu este mês o prémio de melhor agente de universidades do mundo pelo grupo Navitas. Só em 2017 enviou 1.200 alunos para faculdades em ‘Terras de Sua Majestade’.
15 Janeiro 2018, 10h30

Rodrigo Vieira cansou-se da rotina em Portugal e, sem lugar na universidade portuguesa que desejava e com ânsias de independência e autonomia, em apenas três semanas decidiu que iria estudar para a cidade de Birmingham, em Inglaterra. Contratou os serviços da OK Estudante e duas semanas foram suficientes para ter a burocracia tratada para mudar de país.

“Terminei o ensino secundário com o curso profissional de Gestão e não ingressei logo na universidade porque não tinha vaga para aquilo que queria. Encontrei trabalho mas a minha rotina começou a ser enfadonha. Recomendaram-me estudar lá fora. Por que não?”, contou ao Jornal Económico o jovem de 21 anos.

A agência de consultoria académica recebeu este mês o prémio de melhor agente de universidades do mundo (“Outstanding Partner Worldwide”) pela Navitas, durante a Convenção Mundial do grupo, em Banguecoque, na Tailândia. Baseada em três alicerces – consultoria académica, processo administrativo e preparação do estudante -, a intermediária, especializada no mercado britânico, caracteriza-se por “gostar de pintar o quadro negro ou cinza”.

Um novo país, uma nova língua, mais responsabilidades e muitos quilómetros de distância dos familiares e amigos. A mudança nem sempre é fácil, e a OK Estudante reconhece-o. “A partir do momento em que o aluno já sabe a área que quer seguir, fazemos a consultoria académica. Não fazemos questão de pintar o quadro cor-de-rosa para que se preparem para os problemas que possam encontrar”, disse ao Jornal Económico Raimundo Sousa, general manager da OK Estudante.

Neste momento são mais de 3.500 estudantes portugueses colocados em universidades do Reino Unido e só em 2017 a empresa enviou 1.200 alunos para esses estabelecimentos de ensino britânicos. Há universidades que receberam 150 estudantes, como a Coventry University ou a Middlesex University.

Raimundo Sousa sublinha que, ao contrário do que muitas pessoas acham, “mais de 80% dos nossos estudantes são oriundos de escolas públicas, de famílias não com grandes posses financeiras”. “Nós mostramos-lhes as possibilidades que existem de abrir horizontes e construir um futuro que não se limita à situação em que vive atualmente”, explica o responsável.

O processo passa por procurar o curso de sonho do estudante entre cerca de 40 mil licenciaturas disponíveis no Reino Unido, consoante o seu nível de Inglês, tratar da candidatura oficial, organizar workshops temáticos em Inglês e conhecer outros alunos que irão viajar/estudar no mesmo ano Questionado sobre intervalo de idades, o porta-voz da OK Estudante é pragmático: “Se a avó souber falar Inglês e quiser estudar nós colocamo-la lá”.

A empresa tem oito anos mas foi nos últimos três que assistiu a um maior crescimento. “A grande expansão deu-se de 2015 para cá com a abertura do segundo escritório em Portugal. Hoje já contamos com sete unidades e cerca de 40 funcionários”, refere o porta-voz da agência, galardoada perante mais de mil agentes de cerca de 100 países.

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