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“Quero acreditar que não existirão mais confinamentos”, afirma AMRR

Associação de marcas de retalho e restauração antecipa volume de negócios no final de 2021 “muito inferior” ao verificado na pré-pandemia. E alerta para um novo desafio: dificuldade de alguns sectores em encontrar trabalhadores e o aumento dos custos salariais.
20 Novembro 2021, 14h00

Um ano e meio após a criação da Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR), nascida em plena pandemia, o seu presidente faz o balanço das dificuldades do sector. Miguel Pina Martins deixa críticas aos apoios criados e defende que a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), entretanto chumbada, “não era amiga das empresas”. Sinaliza ainda o receio de novas medidas restritivas devido ao aumento de casos da Covid-19.

A AMRR nasceu no meio da pandemia. O que esteve na base da sua criação e quais os objetivos a que se propõe?
A pandemia veio espoletar a concretização de uma ideia antiga e que faz todo o sentido: defender os legítimos interesses das centenas de pequenos e médios empresários, em especial – mas não exclusivamente – os que se encontram nos centros comerciais. A AMRR pretende ajudar a construir relações equilibradas e justas no ecossistema comercial, em particular no que concerne aos contratos de arrendamento e de exploração comercial; ser uma voz ativa em todas as alterações que respeitem ao sector; e capacitar os nossos associados para os diferentes desafios, de variadíssima natureza, com que se deparam. Apesar de ter sido criada há pouco mais de um ano, representa mais de 3.500 lojas, incluindo espaços de restauração. Ao nível do retalho, somos uma das maiores associações do país, representando dezenas de

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