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Rangel anuncia Poiares Maduro e Fernando Alexandre na coordenação do programa eleitoral

Candidato à liderança do PSD terá o antigo ministro da Presidência a coordenar as bases do seu programa eleitoral e o professor da Universidade do Minho encarregue das questões económicas.
Cristina Bernardo
28 Outubro 2021, 17h42

O candidato à liderança social-democrata Paulo Rangel anunciou nesta quinta-feira que Miguel Poiares Maduro aceitou ser o coordenador das bases do seu programa, enquanto Fernando Alexandre será o responsável pela coordenação da parte económica. Os dois nomes foram avançados numa conferência de imprensa em que defendeu a antecipação do congresso do PSD para antes do Natal e a marcação de legislativas antecipadas para o final de fevereiro.

“É uma grande notícia para o PSD e para o país”, disse o eurodeputado, que se referiu ao ex-ministro da Presidência Poiares Maduro como “um dos académicos e políticos portugueses de maior reputação internacional” e ao professor da Universidade do Minho, Fernando Alexandre, como “aquele que é hoje o economista de referência da sociedade portuguesa”.

Bloco Central excluído à partida

Além desses anúncios, Rangel voltou a deixar claro, como fizera na véspera em entrevista à RTP3, que se for eleito presidente do PSD “está fora de questão fazer renascer o Bloco Central de partidos e de interesses”. Assim sendo, defendeu que o PS “será um voto inútil porque não se poderá somar à esquerda e porque o PSD recusará sempre o recurso a essa solução perniciosa”, deixando António Costa “sem condições para governar Portugal nos próximos anos”.

O eurodeputado atribuiu “responsabilidade por inteiro” pela crise política ao PS e a António Costa, após “seis anos de governação errática feita sempre com o apoio circunstancial e pontual, por vezes titubeante, dos partido da esquerda radical”. E acusou essa “solução frágil, insegura e contraditória” de ter condicionado o crescimento económico nacional, levando a que Portugal tenha sido ultrapassado por cinco países da Europa de Leste ao mesmo tempo que “pôs em causa o Estado social” e “deixou em rutura geral” a saúde pública.

 

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