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“Reagrupamento na política migratória estava no programa da AD, mas não do Chega”, diz Montenegro

O primeiro-ministro respondeu ao líder do Chega realçando que o Governo não quer suspender a possibilidade de haver reagrupamento familiar para os imigrantes. “Mau é termos imigrantes ilegais, falta de regras e incapacidade de as fazer cumprir”, referiu Luís Montenegro.
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
17 Junho 2025, 11h12

Luís Montenegro assume que o Governo vai apresentar alterações à lei da nacionalidade de estrangeiros, mas que o Executivo não vai suspender a possibilidade de haver reagrupamento familiar para imigrantes. O primeiro-ministro aproveitou o debate do programa do Governo para responder às críticas de André Ventura sobre o tema da imigração.

“O reagrupamento familiar na política migratória estava no nosso programa eleitoral, mas não estava no programa do Chega”, reiterou Luís Montenegro, sublinhando que “mau é termos imigrantes ilegais, falta de regras e incapacidade de as fazer cumprir”.

Sobre as críticas feitas pelo líder do Chega no setor da saúde e dos serviço de urgências que continuam a estar encerrados, Luís Montenegro assumiu que esta é uma área que precisa de sentido de responsabilidade.

“O senhor deputado [André Ventura] pode maximizar o alarme pelo encerramento das urgências, mas ficava-lhe bem dizer que em 2025 são cerca de metade de 2024. Estamos a percorrer um caminho de recuperação”, afirmou Luís Montenegro.

André Ventura salientou que a maior inércia e obstáculo dos últimos 50 anos foi o conluio entre PS e PSD. Em resposta, Luís Montenegro defendeu que essa afirmação tem de ser contextualizada.

“É verdade que nos últimos 50 anos alguns objetivos ficaram pelo caminho, mas não confunda essas frustrações e expetativas goradas que Portugal conquistou nestes 50 anos, face aos 50 anos anteriores”, disse o primeiro-ministro.

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