Real Madrid é o clube mais valioso do mundo. Benfica e Porto no top 30

O Real Madrid continua a ser o clube mais valioso do mundo, com Porto e Benfica a figurarem no top 30, de acordo com o relatório elaborado pela KPMG.

O clube da capital espanhola vale hoje 3,5 mil milhões de euros, um aumento de 8% face ao ano anterior, segundo o documento citado pelo portal espanhol Palco 23.

O Real Madrid mantém-se pelo segundo ano consecutivo como o clube mais valioso do mundo (3,5 mil milhões de euros), segue-se Manchester United (3,3 mil milhões de euros) e FC Barcelona (3,2 mil milhões de euros).

O relatório ‘European Elite 2020’ elaborado pela Kpmg, avalia anualmente os clubes até ao dia 1 de janeiro, sendo que a publicação deste ano não contempla o impacto da pandemia de Covid-19 na indústria do futebol.

Existem dois clubes portugueses que figuram entre os 30 mais valiosos do mundo, Benfica na 24ª posição (410 milhões de euros) e Porto na 30ª (313 milhões de euros). O clube de Lisboa perdeu valor face ao ano anterior caindo um lugar de 23º para 24º. O FC Porto alcança o top 30 pela primeira vez desde a temporada 2015/16.

O Barça reduziu a margem para o segundo classificado, o Manchester United, que com 3,2 mil milhões de euros melhorou 4%, e ultrapassou o Bayern de Munique na terceira posição do ranking.

O Liverpool FC, vencedor da última edição da Liga dos Campeões, aumentou a sua valorização em 27%, para 2,6 mil milhões de euros, o que lhe permitiu subir duas posições no ranking, entrando diretamente para o top 5.

O valor dos 32 clubes de futebol presentes no relatório totalizam mais de 39 mil milhões de euros, um aumento de 12% face ao ano anterior. Em comparação ao ano de 2016, as 32 principais organizações aumentaram a sua avaliação em 51%, explica a Kpmg. O principal fator para a valorização significativa durante os últimos cinco anos foi o aumento do lucro operacional, uma média de 11% por ano.

“A receita audiovisual é o principal pilar que suporta o crescimento desta indústria”, diz o relatório. Entre 2016 e 2020, a rotatividade de direitos de televisão aumentou em média 65% nos 32 clubes que integram o ranking.