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Receitas comerciais da Boeing recuam 8,5%. Empresa retira ‘guidance’ para o resto do ano

A Boeing explicou que o guidance anterior “não refletia os impactos” do Boeing 737 Max.
24 Abril 2019, 14h16

No primeiro trimestre do ano, as receitas do departamento de aviação comercial da Boeing caíram 8,5% em termos homólogos, para 11,8 mil milhões de dólares. “As receitas do departamento comercial para o primeiro trimestre fixou-se nos 11,8 mil milhões de dólares, o que reflete a redução de entregas do modelo 747”, disse a construtora de aviões norte-americano de Chicago.

A Boeing retirou o seu guidance para o resto do ano enquanto a empresa resolve os problemas que têm afetado o software do modelo 737-8 Max, o modelo mais rentável da construtora de aeronaves. A Boeing explicou que o guidance anterior “não refletia os impactos do 737”.

As receitas totais ascenderam a 22,92 mil milhões, pouco abaixo das estimativas de Wall Street (22.98 mil milhões).

Em comunicado, o chairman e CEO da Boeing, Dennis Muilenburg, disse que a empresa está “focada na segurança” e em “retomar o serviço do 737”, assim como voltar a obter “a confiança dos clientes e reguladores”.

É a primeira vez que a Boeing apresenta resultados depois dos dois desastres num espaço de seis meses. O último, um avião da Ethipion Airlines, despenhou-se minutos após a descolagem do aparelho.

Desde a sessão de dia 11 de março, o primeiro dia de negociações dos títulos da Boeing depois da queda do avião da Ethiopian Airlines, as ações caíram 6,49%. Esta segunda-feira, os títulos da empresa fecharam em 374,02 dólares.

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