A Bosch registou uma queda nominal de 1% nas receitas referentes a 2024, até aos 90,5 mil milhões de euros. Ajustado o valor aos efeitos cambiais, a variação é quase nula.
Os resultados são preliminares e foram divulgados pela empresa num comunicado enviado às redações. Especializada em tecnologia e serviços, a Bosch registou uma margem EBIT de 3,5%.
No documento, são referidos os “ajustes estruturais” decorrentes do contexto, a par de “aquisições e desinvestimentos” ao nível do portfólio detido pelo grupo com o mesmo nome. Sublinha-se ainda que os resultados foram afetados pelo desenvolvimento “muito mais” lento do que aquelas que eram as expetativas ao nível dos mercados de crescimento, como é a eletromobilidade.
“A Bosch também não foi completamente imune aos desenvolvimentos económicos”, reconhece Stefan Hartung, presidente do conselho de administração da Robert Bosch GmbH, que reitera, ainda assim, o “desempenho respeitável” por comparação com os outros operadores do setor.
Olhando para o futuro, a empresa ambiciona “estar entre os principais fornecedores nas suas áreas de negócio nos mercados-chave”, pode ler-se. A somar a isto, “procura um crescimento anual médio entre 6 e 8%, com uma margem de pelo menos 7%”, aponta-se no mesmo comunicado.
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