Os lucros da EDP Renováveis caíram 70% para 80 milhões de euros, uma queda considerável tendo em conta os 265 milhões de euros alcançados no período homólogo. A energética apresentou os resultados operacionais dos primeiros seis meses do ano esta quarta-feira.
No segundo trimestre, entre abril e junho, a EDP Renováveis alcançou lucros de 15 milhões de euros, uma quebra face aos 65 milhões do trimestre anterior.
Também as receitas caíram 1% para 1.225 milhões de euros no primeiro semestre do ano, segundo comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O EBITDA caiu 23% para 754 milhões de euros.
A energética justifica os números com a fraca produção registada entre janeiro e junho, “juntamente com um menor preço médio de venda, parcialmente compensado pela capacidade adicional instalada durante os últimos doze meses (+1,4 GW de crescimento líquido)”.
Quanto aos custos operacionais, a EDP Renováveis dá conta de uma subida de 10% face ao registado no ano anterior, incluindo impostos de clawback na Europa, com 34 milhões de euros registados em outros custos operacionais relacionados com a atividade na Roménia e Polónia. Os custos com pessoal também subiram 11%, um acréscimo o que a empresa dá conta pertencer ao aumento do número de colaboradores e à inflação.
“Outros custos incluíram 41 milhões de euros de custos incorridos com atrasos nas adições de capacidade nos Estados Unidos e na Colômbia”, acrescenta a mesma nota.
Por sua vez, a dívida líquida da energética verde voltou a subir para 5,68 mil milhões de euros, uma subida de 748 milhões face ao semestre anterior.
No fim de junho, EDP Renováveis possuía um portfólio de 15,2 GW geográfica e tecnologicamente diversificado tendo adicionado 0,5 GW nos primeiros seis meses do ano, dos quais 147 MW de eólico onshore e 321 MW de solar (dos quais 43% foram adições de solar distribuído).
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