A Nissan anunciou os seus resultados financeiros para o ano fiscal de 2016, que terminou a 31 de março de 2017. Neste período, a Nissan registou receitas líquidas de 11,72 biliões de ienes (cerca de 100 milhões de euros), um valor 3,9% inferior ao registado no ano fiscal de 2015. Da mesma forma, os lucros operacionais da Nissan foram inferiores em 2016 face a 2015, tendo o construtor de Yokohama registado 742,2 mil milhões de ienes (cerca de 6 mil milhões de euros), menos 6,4% do que havia sido conseguido no anterior ano fiscal.
Em termos de vendas, a Nissan alcançou vendas globais de 5,63 milhões de unidades, merecendo destaque o aumento de vendas de 4,2% nos EUA (1,58 milhões de unidades), de 8,4% na China (1,35 milhões de unidades), e na Europa Ocidental, onde as vendas aumentaram 7,2% para 683.000 unidades, o que resultou numa quota de mercado de 3,8%. O crossover Qashqai e a pick-up Navara ajudaram a impulsionar a procura na região.
A Nissan declara também que o seu bom desempenho nestes mercados-chave ajudou a compensar condições mais adversas no mercado japonês, refletindo a suspensão das vendas dos micro-automóveies na primeira metade do ano, mas também o impacto das taxas de câmbio e a fragilidade dos mercados emergentes.
Para o ano fiscal que se iniciou no passado dia 1 de abril, a Nissan prevê um aumento das vendas globais, para 5,83 milhões de unidades, bem como um aumento marginal nas receitas líquidas, onde espera obter 11,8 biliões de ienes (100 milhões de euros). Apesar disso, o lucro operacional esperado é de 685 mil milhões de ienes (5,81 mil milhões de euros), ligeiramente abaixo do conseguido no último período em análise.
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