Receitas da Stellantis sobem 14% para 47 mil milhões no primeiro trimestre
As receitas do grupo Stellantis aumentaram 14% no primeiro trimestre do ano para 47,2 mil milhões de euros face ao período homólogo. O grupo automóvel liderado pelo português Carlos Tavares explica que o aumento da receita líquida se deveu a “maiores entregas e preços mais elevados”.
“A Stellantis teve um sólido início em 2023, mantendo o excelente impulso de 2022 e registando entregas e receitas líquidas robustas em todos os segmentos. A nossa presença global e o portfólio diversificado de produtos significa que estamos bem posicionados para continuar a oferecer um forte desempenho financeiro ao longo dos anos”, escreve Richard Palmer, CFO do grupo, em comunicado.
A empresa enviou 1.476 mil unidades, um aumento de 7% em relação aos primeiros três meses de 2022. O aumento das entregas deveu-se sobretudo à maior disponibilidade de semicondutores em relação ao ano passado, quando a crise na indústria automóvel atrasava significativamente os prazos de entrega.
O grupo automóvel destaca ainda o inventário de 1.302 mil unidades de novos veículos até ao último dia de março, um valor que “reflete o regresso a níveis normais de stock“, no qual estão incluídas 384 mil veículos.
A Stellantis assume que a venda de veículos elétricos a bateria cresceu 22% nos primeiros três meses do ano, estando a prever o lançamento global de nove novos veículos durante o presente ano, aumentando a oferta disponível para 47 veículos elétricos.
“Vamos adicionar nove novos veículos elétricos a bateria à nossa oferta de produtos ainda este ano, continuando a nossa campanha para oferecer uma mobilidade limpa, segura e acessível a todos”, continua o CFO do grupo.
A empresa adianta ainda que a América do Norte representou a maior fatia das receitas no primeiro trimestre do ano, com 22,8 mil milhões de euros, ainda que as entregas sejam menores. O Médio Oriente e África foi a região com o maior crescimento de receitas e entregas de automóveis.
A empresa aponta ainda que vai pagar o dividendo de 1,34 euros por ação aos acionistas na quinta-feira, tal como foi aprovado na Assembleia-Geral de Acionistas. A empresa vai também comprar 1,5 mil milhões de euros em ações este ano, adquirindo 500 milhões até junho de 2023.
