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Receitas do turismo subiram 4% apesar da quebra de 0,5% nas dormidas no primeiro trimestre

As receitas do turismo atingiram os 956 milhões de euros no primeiro trimestre enquanto que as dormidas caíram para os 13,4 milhões nesse mesmo período temporal.
15 Maio 2025, 11h14

Os proveitos gerados pelo turismo atingiram os 956 milhões de euros, no primeiro trimestre, enquanto que os de aposento saldaram-se em 699,5 milhões de euros, o que representa subidas de 4,8% e 4,3% face ao ano anterior, contudo o crescimento ficou abaixo dos 11,7% e 12,1% do trimestre anterior, de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

No primeiro trimestre os hóspedes e as dormidas subiram 2,3% e quebraram 0,5% para os 5,7 milhões e 13,4 milhões, quando no trimestre anterior se tinham registado subidas de 6,6% e de 4,6% nesses mesmos indicadores.

“Os mercados externos foram dominantes, 67,9% do total, o valor mais baixo desde o terceiro trimestre de 2022 (65,7% do total), totalizando 9,1 milhões (-2,3%). As dormidas de residentes aumentaram 3,6% para 4,3 milhões”, salientam os dados do INE.

A Madeira foi a região que apresentou, em termos de dormidas, no primeiro trimestre, a “maior dependência dos mercados externos (85,2% do total), seguida pelo Algarve (81,2%)” enquanto que no Centro e no Alentejo as dormidas de não residentes “apresentaram menor expressão nos totais regionais” (24,3% e 31,2%), sublinha o instituto de estatística.

“A Grande Lisboa foi a região que concentrou o maior número de dormidas no primeiro trimestre (28,3% do total), seguida do Algarve (18,6% do total) e do Norte (18%). As dormidas concentraram-se mais no Norte (24% do total), enquanto as dos não residentes ocorreram, principalmente, na Grande Lisboa (32,9% do total). Importa assinalar que os resultados do primeiro trimestre foram influenciados pela estrutura móvel do calendário, ou seja, pelo efeito do período de férias associado à Pascoa, que ocorreu este ano em abril, enquanto no ano anterior se concentrou, essencialmente, em março”, explica o INE.

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