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Reclamações contra prestadores de comunicações recuam no primeiro trimestre

A Anacom, entidade reguladora, explica que quebra se deve, em grande parte, “à diminuição de 22% das reclamações sobre comunicações eletrónicas, para 15,8 mil reclamações”. No entanto, queixas dos serviços postais aumentaram no período em análise.
4 Junho 2024, 13h22

O número de reclamações por escrito contra prestadores de serviços de comunicações desceu 11% no primeiro trimestre do ano, numa comparação homóloga, de acordo a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), que revela ter recebido 25,2 mil reclamações nesse período.

Em comunicado, a entidade reguladora explica que essa quebra se deve, em grande parte, “à diminuição de 22% das reclamações sobre comunicações eletrónicas, para 15,8 mil reclamações”.

Por outro lado, acrescenta a Anacom esta terça-feira, as queixas sobre serviços postais, que representam 37% do total de reclamações, “aumentaram 15% face ao período homólogo” para 9,4 mil.

Por operadora, a NOS foi a mais visada nos primeiros três meses do ano, somando 38% das reclamações do sector com 5,9 mil queixas. A MEO, em contraste, registou o número mais baixo de reclamações no sector. No período em análise, a operadora da Altice foi a que “mais viu diminuir o volume de reclamações no primeiro trimestre do ano, registando 4,1 mil reclamações (26% do total), menos 33% face ao mesmo período do ano anterior”. Por sua vez, a Vodafone recebeu um total de 5,3 mil reclamações.

Quanto aos assuntos que motivaram as queixas, a” demora ou reparação deficiente de falhas nos serviços e a falha no serviço de acesso à Internet fixa” foram mencionadas em duas mil reclamações, o que corresponde a 12% do total.

Passando ao sector postal, a Anacom registou cerca de 9.400 reclamações. “Os CTT lideraram em número de reclamações registadas pela ANACOM, com 7,8 mil reclamações (83% do total do sector). Este número representa um aumento de 13% em comparação com o mesmo período de 2023, mas reflete uma diminuição trimestral relativa ao período anterior. A DPD representou 8% das reclamações registadas (cerca de 800 reclamações) e registou o maior aumento no período em análise, mais 32%. O conjunto de outros prestadores postais menos reclamados representou cerca de 9% das reclamações do sector e também viu aumentar as reclamações neste período (mais 17%)”, detalha o regulador.

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