Os dados do Portal da Queixa revelam um aumento significativo nas reclamações dirigidas à Metro de Lisboa, com o segundo semestre a registar um crescimento de 20,6% em comparação com o primeiro semestre.
Os principais motivos das queixas incluem: infraestruturas (41,4%), com os passageiros apontam a falta de condições nas estações e nas carruagens, além de problemas de limpeza; obras (20,7%), pelos transtornos provocados pelas renovações nas linhas verde e amarela; atrasos (13,8%), que afeta a rotina dos utentes; multas (6,9%), ou seja as penalidades aplicadas por atrasos ou erros no uso de bilhetes; recarga de passe (3,4%), pelas dificuldades enfrentadas pelos utentes nesse processo; greves (3,4%).
Atualmente, o Índice de Satisfação (IS) da Metro de Lisboa é de 42,8 em 100, com uma Taxa de Resposta de 98,8% e uma Taxa de Solução de 27,8%. A Taxa de Retenção de clientes está em 71,9%.
Vale destacar que os últimos dois meses foram marcados por várias paralisações parciais, sendo que outra greve está prevista para o dia 10 de dezembro, entre as 05h00 e as 10h00, em protesto contra os “incumprimentos sucessivos” da empresa em relação a pagamentos de trabalho suplementar e feriados, bem como para exigir o cumprimento do Acordo de Empresa.
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