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Recuperação judicial da Oi terá apenas um administrador

A decisão foi tomada, segunda-feira, em reunião do juiz com o escritório de advocacia e o Ministério Público do Rio de Janeiro.
11 Abril 2017, 14h50

A recuperação judicial da Oi, participada pela portuguesa Pharol, terá apenas um administrador. O juiz da 7ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Fernando Viana, nomeou o Escritório de Advocacia Arnoldo Wald para ser o único administrador da recuperação judicial do Grupo Oi, avança a Agência Brasil.

O escritório já era um dos administradores, junto com a PricewaterhouseCoopers (PwC), afastada da função por decisão judicial e substituída pela empresa BDO, que, por sua vez, desistiu do encargo na semana passada. Este é o terceiro administrador nomeado pelo juiz para a Oi, empresa que tem como maior acionista a portuguesa Pharol (ex-Portugal Telecom SGPS), com 27,5%, desde o ano passado.

O escritório já era um dos administradores, junto com a PricewaterhouseCoopers (PwC), afastada da função por decisão judicial e substituída pela empresa BDO, que, por sua vez, desistiu do encargo na semana passada. Este é o terceiro administrador nomeado pelo juiz para o caso desde o ano passado.

A decisão da Justiça pode atrasar processo de recuperação da Oi. A decisão foi tomada ontem dia 10 em reunião do juiz com o escritório de advocacia e com o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Como o trabalho de administração ficará concentrado numa só empresa, o juiz determinou que fosse aplicada uma redução de 30% sobre o saldo da remuneração que cabia ao administrador judicial financeiro, o que trará um benefício económico às empresas recuperadas e aos credores.

O Grupo Oi requereu o pedido de recuperação judicial a 20 de junho de 2016, com base na Lei de Recuperação Judicial e Falências. O pedido foi aceite em 29 de junho de 2016 pelo juízo da 7ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro.

A recuperação judicial envolve as empresas Oi, Telemar Norte Leste, Oi Móvel, Copart 4 Participações, Copart 5 Participações, Portugal Telecom International Finance B.V. e Oi Brasil Holdings Coöperatief U.A..

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