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Rede de oxigénio no Hospital Amadora-Sintra está a funcionar de forma estabilizada

“O HFF é o hospital da região de Lisboa com mais doentes Covid-19 internados: 323 ao final do dia de ontem”, segundo comunicado do hospital. “Muitos destes doentes necessitam de oxigénio medicinal em alto débito, o que origina uma elevada pressão sobre as infraestruturas existentes”, de acordo com a instituição.
28 Janeiro 2021, 09h31

O Hospital Fernando Fonseca (HFF), vulgarmente conhecido por Amadora-Sintra, garantiu em comunicado que a rede de oxigénio medicinal está a funcionar de forma estabilizada, mantendo os padrões de segurança definidos. “É feita a monitorização constante do fluxo deste gás medicinal, o que permite manter a melhor prestação de cuidados de saúde aos doentes”, lê-se no comunicado do hospital.

Na passada terça-feira, 26 de janeiro, notaram-se alguns constrangimentos no fornecimento de oxigénio aos doentes e o hospital Fernando Fonseca foi obrigado a proceder à transferência de 53 doentes para o Hospital da Luz e para o Hospital Militar nessa mesma noite. O elevado consumo de oxigénio no hospital fez com que a tubagem não debite a quantidade necessária.

“O HFF é o hospital da região de Lisboa com mais doentes Covid-19 internados: 323 ao final do dia de ontem”, revelou o hospital. “Muitos destes doentes necessitam de oxigénio medicinal em alto débito, o que origina uma elevada pressão sobre as infraestruturas existentes”, assegura.

Até à data, o hospital procedeu à transferência de 102 doentes para várias unidades de saúde. “Entre estes encontram-se 19 doentes transferidos para uma nova enfermaria que entrou em funcionamento no Hospital da Luz, em Lisboa, sendo os cuidados integralmente assegurados por profissionais de saúde do HSS”.

“A transferência destes doentes permitiu uma gestão cabal da infraestrutura de distribuição de oxigénio no Hospital. Não está em causa, como nunca esteve, a disponibilidade de oxigénio ou o colapso da rede, dado que os constrangimentos estavam relacionados com a dificuldade existente em manter a pressão, face ao elevado débito para as necessidades terapêuticas dos doentes. De igual modo, em momento algum os doentes internados estiveram em perigo devido à ocorrência”, sublinha o hospital.

Atualmente o hospital está a realizar um conjunto de obras para reforçar a rede de fornecimento de oxigénio, nomeadamente para as áreas das enfermarias, serviços de urgência e unidades de cuidados intensivos. “O reforço desta infraestrutura vai melhorar a capacidade de resposta a eventuais necessidades de aumento do consumo”, adianta.

Também já se deu início aos trabalhos de instalação de uma rede redundante na Torre Sintra, “que tal como a rede redundante já instalada na torre Amadora, irá reforçar a rede de gases medicinais já existentes”. “Adicionalmente vai também ser instalado um tanque de oxigénio para alimentar em exclusivo a área dedicada a Doentes Respiratórios do Serviço de Urgência e que ficará independente da rede principal do HFF”, termina o hospital em comunicado.

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