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Reduzir açúcar e calorias é o próximo passo da Coca-Cola

O excesso de açúcar pode ser a causa de doenças crónicas como diabetes e obesidade infantil. Por isto, e qualquer outro problema de saúde daqui proveniente, a marca norte-americana visa reduzir em 12%, entre 2017 e 2020, os açúcares aditivos.
27 Junho 2017, 20h13

A Coca-Cola Iberia vai proceder à redução ou eliminação de açúcar nas suas bebidas. Segundo relata o espanhol El Confidencial, na origem da sua decisão está a preocupação dos seus consumidores face à saúde e o facto das bebidas ‘zero’ e ‘light’ sem adição de açúcar aumentarem os rendimentos da marca.

Segundo a empresa norte-americana, em Espanha, a venda das bebidas sem açúcar pertencentes ao portfólio da Coca-Cola representam 38%, considerando que a Coca-Cola Zero aumentou em 12% as suas vendas, ao contrário da Coca-Cola original, que apresenta um crescimento menor.

O excesso de açúcar pode ser a causa de doenças crónicas como diabetes e obesidade infantil. Por isto, e qualquer outro problema de saúde daqui proveniente, a marca assume os princípios da Organização Mundial de Saúde (OMS) que, em 2003, recomendou o limite do consumo de açúcares adicionados a 10% da ingestão total.

Desde o ano 2000, que a Coca-Cola já reduziu 38% dos açúcares e prevê que entre 2017 e 2020 reduza ainda mais 12%. A empresa destaca ainda que bebidas como Fanta, Sprite e Powerade já reduziram os açúcares em mais de 30%, nos últimos anos.

Outra novidade, que pertence à nova estratégia da norte-americana, passa pela nova rotulagem mais clara e pelos novos tamanhos das latas, que vão passar a ser menores, albergando apenas 25cl de bebida. A marca prevê a distribuição de 36 milhões de latas no mercado, mas não avançou preços.


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