Denis Villeneuve, pelo contrário, sempre quis que a sua versão cinematográfica daquele clássico da literatura de ficção científica fosse dividida em duas fitas, devido à sua complexidade e à abundância em pormenores importantes. Para Villeneuve, uma só não faria, de modo algum, a devida justiça ao livro de Herbert, ao mundo do futuro em que decorre e às suas peculiares características, da estruturação política aos ambientes planetários em que a história se passa.
No entanto, a Warner Bros., distribuidora de Duna, pôs como condição para a produção do segundo filme que o primeiro fizesse uma boa bilheteira, mas também que tivesse bons números quando fosse exibido na HBO Max, em estreia simultânea com os cinemas. Perante os bons resultados quer da exibição cinematográfica, quer daquela plataforma de streaming, a Warner deu autorização para que Duna: Parte Dois entrasse em pré-produção. Denis Villeneuve conseguiu também que, ao contrário do que tinha acontecido com a primeira fita, esta se estreasse primeiro em sala e só algum tempo depois (um mês e meio foi o prazo acordado) começasse a ser rentabilizada noutros meios, nomeadamente em streaming.
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