Além desta responsável, o painel que debateu o tema “Inovação e Tecnologia no Negócio das Farmacêuticas” contou com a presença do recém-nomeado diretor-geral da GSK Portugal, o norte-americano Eric King e o diretor-geral da Bayer Portugal, Marcos Dietrich.
No entender de Cláudia Ricardo, “se a área farmacêutica for estratégica tem que haver previsibilidade nesta componente da competitividade, algo que é deixado muitas vezes fora da equação”.
“A regulação não é intrusão. É importante que haja uma plataforma de diálogo para perceber as necessidades dos doentes. Quando falamos dos indicadores de saúde, temos que tentar perceber o que é mais importante para a qualidade de vida do doente”, explicou esta diretora da Roche.
Sobre modelos de negócio e de governança, Cláudia Ricardo explicou que a Roche mudou esse modelo de forma radical, colocando a decisão nas mãos de quem está no terreno porque “tem a melhor perceção da realidade”: “Isto traz maior agilidade, as pessoas estão empoderadas para tomar decisões. Isto implica estar lá fora, ouvir. Este é um caminho que não se faz sozinho”.
Que mudanças vamos ver nos próximos 30 anos no sector das farmacêuticas? Será que ainda vamos ter remédios como os conhecemos? Ou as empresas vão procurar outras soluções de cuidados de saúde, integrando outras disciplinas e produtos tecnológicos e dispositivos médicos? E qual será o papel da IA e da computação quântica nessa viagem de descoberta?
Estes e outros temas estiveram em debate no pequeno-almoço executivo “Indústria Farmacêutica” que o Jornal Económico organiza esta terça-feira, no hotel Intercontinental, em Lisboa.
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