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Reino Unido dá luz verde aos britânicos para planear férias no estrangeiro “com cautela”

O ministro dos Transportes do Reino Unido afirma que tendo em conta o progresso da gestão da pandemia na região, os britânicos “podem, pela primeira vez, começar a pensar em visitar os entes queridos no estrangeiro ou planear férias”, porém alerta que “devem  fazê-lo com muita cautela”.
  • Aeroporto de Heathrow, Londres
9 Abril 2021, 13h22

O ministro dos Transportes do Reino Unido, Grant Shapps, disse esta sexta-feira, que os britânicos já podem começar a pensar em marcar férias no estrangeiro, após um longo período em que o país manteve as viagens internacionais proibidas.

Em entrevista à “Sky News”, o governante diz que “não vou dizer às pessoas que não devem começar a planear as férias — e é a primeira vez que digo isto — mas acho que todos que o escolherem fazer entendem os riscos da Covid-19”, começou por afirmar o governante, frisando que o governo de Boris Johnson irá implementar um sistema de “semáforo” que vai classificar os países estrangeiros como verdes, amarelos ou vermelhos, consoante o risco de transmissão do coronavírus.

A cada cor vão corresponder exigências diferentes (teste, quarentena em casa ou quarentena em hotel).

A data em cima da mesa atualmente é o dia 17 de maio, quando terminam as atuais restrições, mas o ministros dos Transportes não descartou a possibilidade de um alargamento das restrições.

Além desta ferramenta, o governo britânico deverá flexibilizar o acesso aos testes à Covid-19 para que as viagens internacionais sejam mais seguras, acrescentou Shapps.

“Tendo em conta o progresso, as pessoas podem, pela primeira vez, começar a pensar em visitar os entes queridos no estrangeiro ou planear férias, mas devem  fazê-lo com muita cautela” de forma a evitar um aumento de novos casos numa altura em que o Reino Unido se prepara para alcançar a imunidade de grupo.

De acordo com esses dados, a protecção da população contra o coronavírus SARS-CoV-2, seja pela vacinação, seja pela superação da doença, chegará a 73,4% da população no dia 12 de abril, data da segunda fase da flexibilização das restrições impostas para combater o SARS-CoV-2.

Essa percentagem, segundo especialistas desta universidade, é suficiente para dizer que há imunidade de grupo, que ocorre quando um número suficiente de indivíduos está protegido contra uma determinada infecção e age como um escudo, evitando que o vírus atinja os mais vulneráveis.

De acordo com os últimos dados oficiais, mais de 31 milhões de pessoas receberam a primeira dose de uma vacina contra a covid-19 e mais de cinco milhões a segunda dose.

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