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Reino Unido propõe cobrar 50 cêntimos aos passageiros de companhias aéreas

O objetivo é prevenir gastos extraordinários do governo britânico nos casos em que uma transportadora abra falência e os cidadãos precisem de regressar a casa.
11 Maio 2019, 12h12

O Departamento de Transportes do Reino Unido propôs recentemente a cobrança de uma taxa de 0,50 centavos (cerca de 0,58 euros) a cada passageiro, para garantir maior segurança caso a companhia aérea no qual viajam vá à falência e tenha sede no estrangeiro.

Num relatório sobre a insolvência de transportadoras aéreas, esta instituição sugere também melhoria nas comunicações e reformas nos regimes de insolvência das transportadoras aéreas britânicas para que os aviões de uma empresa falida possam ser usado para repatriar os passageiros.

Casos anteriores como o da Monarch Airlines e da XL Airways fizeram com que o governo britânico tivesse de intervir e acionar meios para trazer de volta a casa os cidadãos britânicos impactados pela falência. A ideia agora é evitar estas situações e fazer com que as companhias aéreas que operam no Reino Unido pagam uma tarifa que cubra os custos de operações extraordinárias deste género.

“Embora as insolvências das companhias aéreas sejam relativamente raras, como vimos nos últimos meses, elas acontecem e, às vezes, exigem que o governo intervenha para repatriar os passageiros com um grande custo para o contribuinte”, argumentou o responsável pelo documento, Peter Bucks, citado por publicações como “The Telegraph” ou “Daily Mail”.

“As nossas recomendações ao governo estabelecem uma série de sugestões práticas para garantir que os passageiros sejam protegidos, particularmente no caso de um colapso em grande escala como o da Monarch”, defende o porta-voz doa “Airline Insolvency Review”. Segundo a imprensa local, o secretário de Estado dos Transportes britânico, Chris Grayling, estará a considerar estas propostas.

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