[weglot_switcher]

Reitores das universidades querem 3% do PIB para a ciência

O grande desafio na próxima década é aumentar o investimento em ciência e inovação até aos 3% do PIB, disse o presidente do CRUP, Fontainhas Fernandes na II Convenção Nacional do Ensino Superior, que se realiza esta sexta-feira na Universidade de Aveiro.
15 Março 2019, 18h09

“As universidades estão alinhadas com sua meta de chegar aos dois mil milhões de euros de financiamento europeu para a investigação em Portugal até 2027”, afirma Fontainhas Fernandes, presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP), instituição promotora da Convenção Nacional do Ensino Superior, cuja II edição decorre esta sexta-feira, 15 de março, na Universidade de Aveiro.

Segundo Fontainhas Fernandes, as universidades portuguesas têm como ambição duplicar as verbas europeias que financiam a sua investigação, tanto no envelope nacional no próximo quadro de verbas comunitárias, como no Horizonte Europa, que irá ter 100 mil milhões de euros para distribuir por instituições de toda a União Europeia.

“O grande desafio que se coloca ao ensino superior em Portugal na próxima década é aumentar o investimento em ciência e inovação até aos 3% do PIB”, avança Fontainhas Fernandes. Justificando: “A meta que as universidades e os politécnicos estão a colocar à sociedade e à economia portuguesa para os próximos anos é ultrapassar os indicadores médios da União Europeia – que se situa hoje nos 2% do PIB – e dos países da OCDE, que é de 2,37% do PIB aplicados ”.

O Presidente do CRUP diz ainda que as  universidades e os centros de investigação “deverão alinhar-se com a Rede PERIN e com a sua meta de atingir aos dois mil milhões de euros até 2027.

 

 

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.