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REN: “Aumentos salariais não podem ficar abaixo dos da EDP”, diz federação intersindical

A federação intersindical das empresas de energia reivindica que o salário de entrada na Redes Energéticas Nacionais (REN) passe a ser de 1.000 euros e que a tabela salarial dos quadros se inicie nos 1.500 euros. A Federação defende que aumentos salariais na REN não podem ficar abaixo dos que foram negociados na EDP.
9 Junho 2020, 08h00

A federação intersindical das empresas de energia (Fiequimetal) propôs que a administração da Redes Energéticas Nacionais (REN) acompanhe os aumentos salariais que possibilitaram um acordo na EDP. Reivindica que o salário de entrada na REN passe a ser de 1.000 euros e que a tabela salarial dos quadros se inicie nos 1.500 euros.

“A Fiequimetal propôs que a Administração da REN acompanhe, no mínimo, os aumentos salariais que possibilitaram um acordo na EDP”, avança a Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Impressa, Energia e Minas (Fiequimetal).

Segundo a federação intersindical afecta â CGTP, “uma empresa com o estatuto que tem a REN e que afirma publicamente as suas práticas de excelência, com os resultados obtidos nos últimos anos pode e deve valorizar mais os trabalhadores, e isso não se pode resumir a ‘palmadinhas nas costas’”.

“Reivindicamos que o salário de entrada na REN passe a ser de 1.000 euros e que a tabela salarial dos quadros se inicie nos 1.500 euros”, acrescenta a Fiequimetal em comunicado divulgado nesta segunda-feira, 8 de junho.

Na lista de reivindicações sindicais consta ainda que os trabalhadores que se encontrem na banda salarial A do nível V e os que se encontram no nível IV com salários actualmente até aos 1.218 euros, assim como os quadros que auferem hoje salario até 1.491 euros, tenham igualmente um aumento adicional que permita, frisa a Fiequimetal “estreitar o leque salarial tal como aconteceu na EDP” e que os aumentos sejam aplicados com efeitos a janeiro de 2020 e não uma parte a janeiro e outra a junho como propõe a administração.

Sindicatos querem revisão do subsídio de disponibilidade

Ao nível do subsídio de disponibilidade, a Fiequimetal propôs ainda um limite mínimo para o preço de hora de disponibilidade de 2,13 euros ao que a administração contrapôs um valor mínimo de 1.08 euros e um limite máximo de 1.68 euros ficando todos os trabalhadores que já recebem acima desse valor com o valor actual congelado até que fosse ultrapassado pelos aumentos.

Já quanto às deslocações prolongadas, a federação intersindical  diz que “apesar de reconhecer que os trabalhadores que fazem deslocações prolongadas são prejudicados a administração não pretende criar nenhuma compensação para esse facto e diz que isso faz parte da função”.

“A Fiequimetal afirmou que não basta falar do mérito dos trabalhadores, é necessário que sejam devidamente compensados”, frisa.

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