A REN – Redes Energéticas Nacionais informou esta quinta-feira que teve um resultado líquido de 109,2 milhões de euros no ano passado, o que representa uma queda homóloga de 8,1%.
O EBITDA – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – recuou 3,3% para 470,2 milhões de euros devido à menor remuneração dos ativos (-23,8 milhões de euros por causa da “descida das taxas da dívida soberana e aos novos parâmetros no quadro regulatório do gás”), bem como uma menor contribuição dos custos operacionais (OPEX).
Ainda assim, este indicador contou com a influência positiva do negócio internacional, nomeadamente pela consolidação da Transemel no Chile.
O investimento (CAPEX) e as transferências para a exploração baixaram de 184,1 milhões de euros e 190,6 milhões de euros para 161,2 milhões de euros e 79,6 milhões de euros, respetivamente, segundo consta do relatório e contas publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“A Covid-19 acrescentou este ano um nível de complexidade adicional às nossas operações, mas, nunca comprometendo a segurança das nossas equipas, todas as atividades críticas foram asseguradas, o que se refletiu nos normais, mas elevados, níveis de serviço”, admite a REN.
Destaca-se ainda o facto de as fontes renováveis de energia terem atingido mais de metade (59%) da oferta total, quando no ano de 2019 havia sido de 51%. Já o consumo de eletricidade e gás natural diminuíram (-3,0% e -1,6%, pela mesma ordem), sobretudo devido à pandemia.
O conselho de administração da energética vai propor, na Assembleia Geral de acionistas, o pagamento de um dividendo de 17,1 cêntimos por ação – valor em linha com o seguido nos anos anteriores e com a política de dividendos da empresa.
Notícia atualizada às 18h33
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