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Renda média dos novos contratos registaram aumento homólogo de 11% no segundo trimestre

Esta percentagem representa para 7,27 euros\m2 da renda média dos 20.750 novos contratos de arrendamento, superior ao observado no trimestre anterior (+9,6%), sendo que o número de novos contratos de arrendamento registou um decréscimo face ao segundo trimestre de 2022 (-1,2%).
28 Setembro 2023, 11h12

A renda média dos novos contratos de arrendamento em Portugal atingiu os 7,27 euros/m2 no segundo trimestre, o que significou um crescimento homólogo de 11,0%, (20.750 novos contratos) superior ao observado no trimestre anterior (+9,6%), segundo os dados revelados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, 28 de setembro.

Por sua vez, o número de novos contratos de arrendamento registou uma descida de 1,2% (21.005 novos contratos) face ao segundo trimestre de 2022. Relativamente ao trimestre anterior, a renda média do segundo trimestre de 2023 aumentou 7,7%.

No período em análise, verificou-se uma quebra homóloga do número de novos contratos de arrendamento na Região Autónoma da Madeira (-18,0%), Área Metropolitana de Lisboa (-7,5%), Beiras e Serra da Estrela (-2,4%), Alto Minho e Região de Coimbra (ambas com -1,4%) e Área Metropolitana do Porto (-0,9%).

Com aumentos acima de 10%, destacaram-se a Região Autónoma dos Açores (+30,0%), Alto Tâmega (+17,1%), Baixo Alentejo (+15,8%), Alto Alentejo (+15,0%) e Beira Baixa (+12,0%). Já as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto concentraram 50,2% dos novos contratos de arrendamento (49,5% no primeiro trimestre).

Em relação à média nacional, o valor das rendas situou-se acima dos 7,27 euros/m2 na Área Metropolitana de Lisboa (11,03 euros/m2), Algarve (8,35 euros/m2), Região Autónoma da Madeira (8,04 euros/m2) e Área Metropolitana do Porto (7,87 euros/m2).

No segundo trimestre, onze dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes, apresentaram taxas de variação homóloga do número de novos contratos, superiores à nacional (-1,2%), sendo que em apenas nove houve um aumento, destacando-se com valores superiores a 10%, Santa Maria da Feira (+19,8%), Seixal (+16,3%), Guimarães(+12,9%) e Vila Nova de Famalicão (+12,7%).

Por outro lado, o número de novos contratos desceu em treze municípios, com destaque para o Funchal (-21,7%) e Lisboa (-19,0%). No trimestre em análise, treze municípios apresentaram renda mediana e taxa de variação homóloga superiores aos valores nacionais, destacando-se Lisboa (15,23 euros/m2 e +20,8%) e Oeiras (13,22 euros/m2 e +20,2%). Nota ainda para as variações homólogas superiores a 20%, nos municípios de Vila Franca de Xira (+20,7%) e Guimarães (+20,6%).

Analisando os dados do primeiro semestre de 2023, (últimos 12 meses), 36 municípios apresentaram rendas acima do valor nacional (6,86 euros/m2). Lisboa apresentou o valor mais elevado (14,11 euros/m2), destacando-se ainda, com valores superioresa 9,00 euros/m2 Cascais (13,56 euros/m2), Oeiras (12,32 euros/m2), Porto (10,78 euros/m2), Amadora (10,14 euros/m2), Almada (9,97 euros/m2), Matosinhos (9,45 euros/m2), Odivelas (9,41 euros/m2) e Lagos (9,23 euros/m2).

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