Os portugueses têm de pagar um total de 3,9 mil milhões de euros de custos de eletricidade, entre 2000 e 2020, devido a rendas excessivas, noticia o “Correio da Manhã”, na edição desta quarta-feira. O jornal acrescenta que isto representa um custo de 390 euros por pessoa, no prazo de duas décadas.
Dos 3,9 mil milhões de euros referidos, um pouco mais da metade, cerca de 2,1 mil milhões de euros, dizem respeito aos contratos dos Custos para Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC). A informação consta no estudo encomendado pelo governo de Pedro Passos Coelho, em 2012, à Universidade de Cambridge.
A investigação às rendas excessivas no setor da electricidade foi aberta em 2012 e está a ser conduzida pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP). O processo tem 9 arguidos, entre eles o ex-ministro da Economia Manuel Pinho, o presidente-executivo da EDP, António Mexia, o presidente da EDP Renováveis, João Manso Neto, e o ex-presidente da REN Rui Cartaxo.
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