O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, publicou uma declaração de rendimentos pela primeira vez, no passado domingo, numa tentativa de promover a transparência e combater a corrupção – parte substancial do ‘trabalho de casa’ que terá de impor na generalidade do país, como parte do esforço para a adesão à União Europeia.
A Ucrânia iniciou formalmente o processo de aproximação para iniciar a adesão ao bloco dos 27, na semana passada, e enfrenta condições rigorosas para lidar com o seu problema histórico de corrupção.
Zelensky e seus familiares receberam 10,8 milhões de hryvnias ucranianas (cerca de 285 mil euros) em 2021, um ano antes de a Rússia invadir a Ucrânia, uma queda de quase 12 milhões de hryvnias em relação ao ano anterior. O valor de 2021 incluiu cerca de 142 mil euros em rendimentos com a venda de títulos do governo).
“Volodymyr Zelensky continua a possuir uma série de marcas registadas. Em particular, em 2021, o processo de registo de 22 marcas, que começou muito antes da sua eleição como presidente da Ucrânia, foi concluído”, explicitava a primeira declaração pública de rendimentos do presidente.
Em 2022, os rendimentos da família Zelensky caíram para 3,7 milhões de hryvnias (cerca de 80 mil euros) devido à “rescisão temporária de contratos no território da Ucrânia, como resultado do início da agressão em grande escala da Rússia”.
O saldo de caixa da família, no final de 2022, caiu para valores mínimos e a propriedade de ativos (imóveis e veículos) permaneceu inalterada ao longo dos dois anos que se passaram.
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