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Renegociações de crédito à habitação caem em outubro para 507 milhões de euros

Segundo os dados do regulador bancário, em outubro deste ano foram renegociados contratos de crédito à habitação no valor de 507 milhões de euros, menos cinco milhões de euros do que em setembro e que comparam com os 545 milhões de euros renegociados no mesmo mês do ano passado.
Prédios para habitação própria, arendar, vender ou alugar no distrito de Lisboa, 31 de agosto de 2023. MIGUEL A. LOPES/LUSA
3 Dezembro 2025, 14h07

As renegociações de crédito à habitação desceram em outubro para 507 milhões de euros, na primeira descida em cadeia desde junho, segundo dados hoje publicados pelo Banco de Portugal (BdP).

Segundo os dados do regulador bancário, em outubro deste ano foram renegociados contratos de crédito à habitação no valor de 507 milhões de euros, menos cinco milhões de euros do que em setembro e que comparam com os 545 milhões de euros renegociados no mesmo mês do ano passado.

As renegociações no crédito à habitação foram, aliás, um dos principais fatores para a redução no valor global das renegociações, que baixaram 8,3% em termos homólogos, para 538 milhões de euros. Em cadeia, a descida foi de oito milhões de euros.

No total, as novas operações de empréstimo, que incluem créditos totalmente novos e contratos renegociados, ascenderam a 3.623 milhões de euros, mais 143 milhões de euros do que em setembro e mais 17,4% do que há um ano.

Deste montante, os novos contratos a particulares representaram 3.085 milhões de euros, o valor mais elevado da série com 11 anos, crescendo 23,4% em termos homólogos.

Apenas no crédito à habitação, entre novos contratos e renegociações, o valor contratado foi de 2.160 milhões de euros, mais 77 milhões de euros do que no mês anterior.

O BdP acrescenta que, em outubro, os jovens até aos 35 anos representaram 61% do montante total de novos contratos para habitação própria permanente, mais um ponto percentual do que em setembro e “em linha com o observado nos últimos oito meses”.

Nos empréstimos ao consumo, o montante de novos contratos também teve máximos históricos, chegando aos 640 milhões de euros (mais 9,8% em termos homólogos e mais 54 milhões de euros do que em setembro).

Em outubro, a taxa de juro média para novas operações de empréstimo ao consumo subiu 0,09 pontos percentuais face a setembro, para 8,86%, enquanto nos empréstimos para outros fins houve uma redução de 0,07 pontos percentuais, para 3,47%.

Entre as empresas, as novas operações de empréstimos somaram 2.540 milhões de euros, mais 306 milhões de euros do que em setembro.

“Esta evolução refletiu o aumento do montante de novos contratos (mais 298 milhões de euros) e de contratos renegociados (mais 8 milhões de euros)”, refere o BdP.

Para as empresas, a taxa de juro média das novas operações de empréstimos subiu 0,06 pontos percentuais comparando com setembro, para 3,67%, contra 4,57% um ano antes.


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