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Renting automóvel: Empresas já dão mais importância ao uso em vez de posse

Em entrevista ao Jornal Económico, António Oliveira Martins, vice-presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting, congratula-se com a crescente confiança que os empresários mostram nesta solução. Até setembro o renting foi responsável pela aquisição de 27.515 novas viaturas.
16 Novembro 2018, 12h30

No contexto de crédito especializado, como está a evoluir o renting em 2018?

O ano de 2018 está a ser bastante positivo para o setor. Até ao final de setembro o renting foi responsável pela aquisição de 27.515 novas viaturas, o que reflete um aumento de 16,9% em relação ao mesmo período do anoAntónio Oliveira Martins passado. Este número corresponde a uma produção de 536 milhões de euros, isto é mais 20,6% do que o volume reportado nos primeiros nove meses de 2017. Já a frota automóvel de passageiros e comerciais gerida em renting contava até ao final de setembro com 112.508 viaturas, mais 7,9% do que no ano passado.

Com que valores encerrará o ano?

O setor do renting tem sido um dos protagonistas da mobilidade em Portugal nos últimos anos, acompanhando as tendências do setor automóvel e da economia nacional. Neste contexto, prevemos que o renting continue em crescimento, consolidando-se definitivamente como o principal promotor do acesso a viaturas mais eficientes e a novas soluções de mobilidade. Sabemos, no entanto, que a confirmar-se um regime fiscal mais adverso para os veículos das empresas em 2019, este fator provocará um efeito oposto, limitando aquela que seria a tendência natural de crescimento e de renovação das frotas.

Artigo publicado na íntegra no “Especial Renting”, incluído na última edição do Jornal Económico (16-11-2018)

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