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Renting: Flexibilidade para acompanhar tempos de constante mudança

No universo do renting em Portugal, a oferta está cada vez mais orientada para soluções que apoiam os empresários na gestão diária dos seus negócios, permitindo-lhes ‘experiências’ que se adaptam às constantes exigências do mercado.
15 Dezembro 2019, 12h00

Em 2020, de que forma procurará diferenciar a sua oferta de Renting?

 

 

Vasco Seco Rodrigues, Administrador da Newrent

 

Fatores emocionais e sociais ganham terreno

A Newrent foi pioneira na sua área de atividade e desde fevereiro de 2000 tem sempre procurado alargar a sua oferta em termos de locação a novos produtos. Esta procura pela inovação e pelo alargamento de gama manter-se-á seguramente em 2020, sendo muito provável que surjam novidades importantes na área de equipamentos médicos no final desse ano.

Contudo, não só em termos de produto existirá uma diferenciação da oferta. De facto, sendo perspetivável que a curto e médio prazo a IFRS16 (Normas Internacionais de Relato Financeiro), que entrou em vigor a 1 de janeiro do corrente ano para algumas empresas nacionais sujeitas às normas internacionais de contabilidade, venha a ter uma aplicação num maior número de empresas, influenciando decisivamente a forma como estas reconhecem nos seus balanços as locações, será importante a criação de uma oferta, por parte da Newrent, de uma solução que vá ao encontro desta nova realidade.

Por último, se até aqui a opção pela locação assentava essencialmente em fatores económico-financeiros, ou seja fatores meramente racionais, começamos a sentir que, para além destes, também fatores de ordem emocional e social começam a ser determinantes.

Assim, começa a ser fundamental apresentar às empresas soluções que lhes permitam ter uma grande capacidade de adaptação a um contexto em permanente mudança, soluções essas que devem incorporar uma forte aposta nas vantagens operacionais, e que paralelamente assegurem uma utilização eficiente dos equipamentos durante todo o seu período de vida.

É nossa firme convicção que o setor de atividade em que nos posicionamos pode dar respostas a preocupações de ordem social e ambiental cada vez mais presentes na sociedade, sendo o desperdício e a utilização ineficiente de equipamentos fatores cada vez menos aceitáveis, pelo que a aquisição destes perde terreno face à opção de “poder utilizar enquanto necessitamos”.

A nossa oferta tenderá assim a assentar num serviço em que a questão operacional tenha cada vez mais importância, e em que se assegure aos nossos clientes aspetos como uma utilização e reutilização dos equipamentos com clara redução do desperdício mitigando desta forma aspetos ambientais menos positivos e, ainda, que assegure que grande parte dos equipamentos, após o período de locação, venha a ser utilizadas por instituições de cariz social.

Além de um serviço de locação operacional, a nossa opção passará então por oferecer a garantia aos nossos clientes de que estão a fazer parte de um processo de grande responsabilização social e ambiental enquanto poupam tempo e dinheiro para dedicar às suas atividades.

 

 

Pedro Pessoa, Diretor Comercial da LeasePlan

 

Impressionar e conquistar à primeira vez

Na LeasePlan acreditamos que nos diferenciamos por sermos parceiros e consultores estratégicos dos nossos clientes e não apenas simples prestadores de serviços. Temos disponibilizado serviços de consultoria e estudos de mercado cada vez mais especializados, que se centram na identificação de oportunidades de redução de custos com a frota e trabalhamos, em conjunto com os nossos clientes, na definição da estratégia mais eficiente para a otimização do seu parque automóvel.

Adicionalmente, no segmento das PME e particulares, fomos pioneiros no desenvolvimento de campanhas específicas para uma marca e um modelo, associadas a rendas muito competitivas. A LeasePlan quer continuar a proporcionar a estes clientes – a maioria deles novos no renting – uma ótima primeira experiência. Por este motivo, as nossas ofertas incluem tipicamente todos os serviços, garantindo que o cliente fica “livre de preocupações”.

Com a crescente procura pela mobilidade elétrica iremos continuar a desenvolver estudos que demonstram quais os fatores que tornam os carros elétricos ou híbridos mais interessantes do que os automóveis tradicionais.

Oferecemos uma solução completa, que vai para além dos aspetos relacionados com o veículo, mas inclui também o carregador, veículo a combustão para necessidades extra e um cartão a partir do qual o utilizador pode fazer os carregamentos, seja em casa ou na rede pública.

Iremos continuar a apostar no digital para ajudar a aumentar a eficiência, melhorar a segurança dos condutores e criar novos modelos de negócio, serviços e ferramentas que permitam gerir a frota à distância de um clique.

Um dos grandes focos do Grupo LeasePlan é a digitalização de grande parte dos processos de negócio e dos interfaces com clientes e fornecedores. A título de exemplo, a ‘LeasePlan App’ permite aos nossos condutores aceder à ferramenta ‘Oficina Fácil’, saber quais os pontos de assistência e os parceiros mais próximos, assim como fazer um pedido de marcação para manutenção. Com estas funcionalidades, muitos condutores já preferem usar a app em vez do telefone, o que prova a importância cada vez maior do interface digital nas interações com os clientes.

 

 

Sérgio Nunes, CEO e Fundador da Liqui.do

 

Aposta 100% digital adaptada aos clientes

A Liqui.do aposta, desde o início, em 2015, numa estratégia de diferenciação com a sua oferta de renting. Ao contrário das soluções tradicionais oferecidas pelo mercado, o renting da Liqui.do é 100% digital, permitindo uma maior agilidade e prazos de resposta que se coadunam com as necessidades das pequenas e médias empresas.

Desenvolvemos algoritmos próprios de análise de risco que nos permitem avaliar a viabilidade financeira de cada potencial cliente e aprovar linhas de financiamento até 50 mil€ em poucos segundos e sem necessidade de documentação adicional. Este é um dos grandes diferenciais da Liqui.do em relação às soluções tradicionais e muito burocráticas, em que a decisão se pode arrastar durante semanas.

Para 2020 planeamos continuar a desenvolver uma plataforma robusta e cada vez mais adaptada às necessidades dos nossos clientes e parceiros, com base no feedback que estes nos vão transmitindo. Todos os contratos de renting são geridos dentro da plataforma e, por isso, é importante que a experiência do utilizador seja cada dia melhor.

Continuaremos a reforçar a nossa equipa de desenvolvimento de software para dar resposta a estas necessidades. Deste modo, continuaremos a oferecer ao mercado uma oferta de renting diferenciadora e que aporta valor ao negócio dos nossos clientes e parceiros.

Vamos continuar a apostar no aprimoramento da tecnologia de assinatura digital desenvolvida pela nossa equipa, que permite que o contrato de renting seja assinado com apenas dois cliques.

Esperamos manter a tendência de crescimento sustentado dos últimos anos, oferecendo a nossa solução a cada vez mais empresas. Os equipamentos de TI e impressão são aqueles que representam a maior fatia dos nossos contratos de renting, mas o nosso objetivo para 2020 passa por disponibilizar esta oferta a áreas tão diversificadas como o setor agrícola ou o setor médico, passando pelo fitness, estética ou construção civil, entre outros.

O renting de equipamentos da Liqui.do permite que as PME nacionais façam o aluguer de longa duração dos equipamentos que necessitam para fazer crescer e desenvolver os seus negócios. Os contratos têm uma duração de 12 meses a sete anos, em função da vida útil do equipamento e das necessidades de cada cliente.

 

 

Pedro machado, Fleet Manager da Audi

 

Política fiscal, dita incerteza no mercado

O mercado automóvel está num momento de grande mudança e incerteza. Há dois grandes fatores que podem condicionar fortemente a forma como as marcas se vão posicionar no mercado, nomeadamente no mercado do renting. Em primeiro lugar a politica fiscal e a sua incidência sobre este setor: Como é sabido, até hoje ainda não temos conhecimento de qual será a proposta orçamental do Governo para o ano de 2020. Há a “sensação” de que as coisas não sofrerão grandes mudanças, mas ainda assim estamos a trabalhar em cima de suposições.

Há, no entanto, um tema muito relevante, estou a falar da Tributação Autónoma. Como sabemos as políticas de frotas das marcas são em grande medida trabalhadas “em cima” da tabela de tributação autónoma, uma vez que esta dita de uma forma inequívoca a forma como as empresas estarão dispostas a abordar o mercado da compra de automóveis.

Assim, estamos a preparar uma oferta nesse sentido, que vai incluir mais modelos e mais versões do que no passado, incidindo também em motores a gasolina.

Em segundo lugar, a transição para um mercado elétrico/hibrido ‘plug-in’:
Estamos perante uma tendência que vai crescer até se tornar no “novo normal”.

Também aqui a política fiscal tem peso, neste caso mais pela via das isenções do que pela tributação, o que é um fator impulsionador para os clientes.

No entanto é uma mudança que implica algumas adaptações e investimentos, que nem todas as empresas estão dispostas a fazer no imediato, pelo que este segmento continuará a ter um peso mais reduzido, ainda assim deverá voltar a apresentar grandes taxas de crescimento.

A Audi, que neste momento apenas dispõe do modelo e-tron (100% elétrico), fará uma forte ofensiva no campo das versões híbridas ‘plug-in’ durante o primeiro trimestre com os lançamentos dos modelos A6, A7, A8, Q5 e Q7, todos com motores a gasolina/elétrico com a denominação de TFSIe. Até ao final do primeiro semestre prevemos apresentar o Novo A3 plug in e o e-tron sportback (100% electrico).

Em resumo, tentaremos estar enquadrados da melhor forma possível nas politicas fiscais do país e apresentar uma gama diferenciada e competitiva.

Naturalmente que para realçar a nossa competitividade contamos com o Audi Bank, que como sempre tem sido um parceiro fundamental.

 

 

Stefano Valerio, Country Manager da RCI Bank and Services Portugal

 

Foco na utilização dos Elétricos no corporate

Em novembro deste ano, apresentámos o renting Renault para particulares.

Desenvolvida pela Renault Gest, oferece aos clientes Renault uma solução de renting competitiva, completa em serviços exclusivos e apoiado na rede de concessionários e assistência da marca.

Inicialmente lançada como exclusiva aos modelos Renault Clio e Renault Zoe, em 2020, iremos trazer mais novidades ao produto, incorporando outros modelos na solução de renting particulares por forma a alargar a gama a todos os segmentos da marca.

Já para os clientes empresariais, continuaremos a desenvolver soluções mais competitivas para o mercado, onde somos uma referência.

Isto acontecerá tanto nos produtos de financiamento como no aluguer operacional, onde o foco será, sem dúvida, o veículo elétrico e na adaptação do mesmo à utilização do canal ‘corporate’.

 

 

André Mesquita, Managing Director Sales Grenke Renting

 

Novas áreas, novas formas de comunicar

Segundo as nossas projeções, o ano de 2020 será mais um ano crescente ao nível do renting. Toda a conjuntura económica tanto a nível nacional como europeia tem ajudado as empresas a evoluir e a investir em novos equipamentos tecnológicos.
Em 2020, vamos explorar novas áreas de negócio para além das já habituais áreas tecnológicas (IT Hardware, Software, Print, etc..), onde estamos presentes há mais de 10 anos, com mais de 60 mil contratos formalizados. Vamos desenvolver novas soluções com o intuito de explorar a área de Empilhadores, a área energética (painéis fotovoltaicos e LED) e a área médica. Por exemplo, na área dos empilhadores vamos dinamizar um produto que até à data não era muito explorado por nós. Com o ‘Partial Amortization’, damos a possibilidade de as empresas fazerem investimentos de uma forma mais suave e confortável do que o normal.

Outro do nosso foco para 2020, será a abordagem que vamos ter com o cliente final. Com a ajuda do nosso novo website, que será muito mais focado no cliente e que será lançado a 10 de dezembro, vamos conseguir comunicar de uma forma muito mais segmentada tanto em setores como em soluções.

Acreditamos que com esta estratégia estamos mais próximos de atingir um dos nossos objetivos, continuar a conquistar quota de mercado e realizar contratos de renting com pelo menos 1% das empresas em Portugal (12.604 empresas). Vamos ter uma forte estratégia digital que nos ajudará a chegar às empresas que queremos apoiar com as soluções certas.

Ao explorarmos o canal de cliente final, vamos ter a possibilidade criar e desenvolver parcerias de negócios com empresas ligadas à área tecnológica que até à data ainda não trabalhamos.

Tudo isto será feito sem descorar tudo aquilo em que acreditamos e que nos tem levado ao sucesso ao longo destes 11 anos de Grenke. A nossa estratégia, para além de digital, será sempre baseada nos nossos valores. Acreditamos que a nossa forma de marcar a diferençar ao vender renting é com relações pessoais, acompanhamento personalizado e soluções desenhadas à medida dos nossos clientes e parceiros.

 

 

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