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Requalificação do antigo Matadouro do Funchal já começou. Obra vai custar quatro milhões de euros

O antigo Matadouro do Funchal vai transforma-se num complexo de criatividade, empreendedorismo e inovação. A obra da autarquia é cofinanciada pelo Turismo de Portugal.
16 Julho 2020, 08h33

A obra de requalificação do antigo Matadouro do Funchal, que se vai transformar num complexo de criatividade, empreendedorismo e inovação, já se iniciou, na passada quarta-feira, através de uma cerimónia simbólica presidida por Miguel Gouveia, presidente da Câmara Municipal do Funchal.

A requalificação deste espaço vai incluir: uma incubadora de microempresas de indústrias criativas, um espaço de performance artística e exposições e ateliers e oficinas de restauro e design de equipamentos.

O investimento nesta infraestrutura é da autarquia do Funchal, com cofinanciamento do Turismo de Portugal. A intervenção tem um custo de quatro milhões de euros e um prazo de execução de 18 meses.

“Iniciamos aquela que é provavelmente a maior obra pública de sempre de reabilitação da nossa cidade. Este espaço histórico do Funchal, que é também uma das zonas mais nevrálgicas do concelho em necessidade de renovação, vamos começar uma obra que me parece reunir todas as condições para fazer uma ponte entre o nosso passado e o nosso futuro, a partir daquele que definimos como o grande desígnio do Funchal para a década, a Reabilitação Urbana”, afirmou Miguel Gouveia.

O autarca diz que a ambição e o alcance deste enorme projecto para a cidade assentou assenta na histórica ideia de reabilitar o Matadouro, mas que, até à entrada em funções do atual Executivo, “nunca tinha deixado o campo das intenções”. Miguel Gouveia disse que o antigo Matadouro “esteve em vias de ser quase tudo, mas continuava a ser apenas uma lembrança gasta, pesada e distante”.

Miguel Gouveia agradeceu ainda o imprescindível financiamento do Turismo de Portugal, e sublinhou que a reabilitação do antigo Matadouro tem todas as condições para ser “uma alavanca para a dinamização económica de toda a zona comercial e industrial da Ribeira de João Gomes”, e uma obra que vai ajudar a criar emprego durante a crise, ajudando também aqueles que venham desenvolver o seu trabalho depois da crise, e possibilitar aos visitantes o desfrutar de uma infraestrutura cultural ao nível das melhores cidades europeias.

O autarca sublinhou ainda que o Funchal tem 29 milhões de euros de obras no terreno, e tem um plano de investimentos para a próximo década superior aos 300 milhões de euros. Miguel Gouveia reforçou que acredita que com obras públicas com sentido que sejam orientadas para a melhoria da qualidade de vida da comunidade “vão garantir a dignidade social e promover a prosperidade do tecido empresarial, com inovação e competitividade”.

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